Arcebispos Britânicos Alertam que Lei sobre Suicídio Assistido Pode Levar ao Fechamento de Hospícios e Lares de Idosos Católicos

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19/jun/2025

Dois proeminentes arcebispos na Inglaterra expressaram forte preocupação com o futuro de muitas instituições de saúde e assistência social católicas caso um projeto de lei sobre o fim da vida seja aprovado no Parlamento. Segundo o Cardeal Vincent Nichols e o Arcebispo John Sherrington, a legislação sobre o suicídio assistido, que está prestes a ser votada, poderá forçar hospícios e lares de idosos geridos pela Igreja Católica a encerrarem suas atividades.

Em uma declaração conjunta, os líderes religiosos destacaram que emendas propostas para proteger essas instituições de serem obrigadas a participar do suicídio assistido foram rejeitadas. Eles temem que o direito individual de buscar assistência para morrer, conforme previsto na proposta, possa superar a missão e os valores das instituições que historicamente oferecem cuidados paliativos e de fim de vida baseados na fé.

Os arcebispos alertam para a possibilidade de que lares de idosos e hospícios sejam obrigados a facilitar o suicídio assistido, o que entraria em conflito direto com seus princípios fundadores de oferecer cuidados compassivos até a morte natural. Diante dessa exigência, muitas dessas instalações, que contam com amplo apoio comunitário, poderiam não ter alternativa senão deixar de prestar seus serviços.

A legislação, em sua forma atual, não oferece proteções suficientes, indicando que instituições católicas poderiam ser coagidas a participar de práticas contrárias à sua ética. Essa situação, segundo os arcebispos, representaria uma grave ameaça à oferta de cuidados sociais e paliativos em todo o país e minaria o relacionamento dessas entidades com suas comunidades locais. Eles apelaram veementemente pela rejeição do projeto de lei.

Representantes de instalações de cuidados católicos já haviam manifestado preocupação perante o Parlamento, com um hospício alertando que a conformidade com a assistência à morte poderia se tornar uma condição para o financiamento público, forçando-os a cessar as operações. Outra instituição destacou que o suicídio assistido é incompatível com sua prática e valores de cuidados paliativos especializados.

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