Bispo condena veementemente ‘Missa Drag’ universitária como ataque à fé católica

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29/jun/2025

O Bispo James Conley, da Diocese de Lincoln, Nebraska, manifestou esta semana forte condenação a uma performance artística intitulada “Missa Drag”, realizada por um aluno da Universidade de Nebraska. Ele descreveu o evento como uma exibição “ofensiva”, marcada por “mentiras, maldade e feiura”.

A apresentação, focada na temática LGBTQIA+, foi noticiada inicialmente pelo site The College Fix. Segundo o estudante de doutorado em música Joseph Willette, criador do evento, o objetivo era “conectar a identidade queer e a espiritualidade”.

Willette definiu a performance como uma “apropriação da Missa tradicional”, com o intuito de “misturar as linhas entre o sagrado e o profano”. A apresentação, que ocorreu em uma igreja luterana local, incluiu imitações de partes da Missa, como Kyrie, Gloria, Credo, Sanctus e Agnus Dei, acompanhada por uma orquestra de câmara, canto e performances de drag queens.

Em uma declaração emitida em 24 de junho, o Bispo Conley classificou o evento como uma “manifestação pública flagrante de discriminação baseada na fé”, notando que a performance fez parte do projeto de conclusão de doutorado de Willette.

Para o bispo, a apresentação profana “reflete negativamente na Universidade de Nebraska, em seu corpo docente e em nossa comunidade”.

“Não há valor redentor em tal demonstração de ignorância”, escreveu Conley. “Essa discriminação não seria tolerada se dirigida a outras religiões, então por que é tolerada quando o alvo é a fé católica?”

“É ofensivo e deveria ser condenado pela universidade, não aplaudido ou recompensado”, declarou ele. “A educação deve buscar o verdadeiro, o bom e o belo – não mentiras, maldade e feiura.”

A zombaria da Missa gerou ampla repulsa e críticas. O próprio Willette, em resposta publicada no Instagram, afirmou “não sentir necessidade de defender a mim mesmo ou meu trabalho”, declarando que não seria “intimidado” e continuaria a criar “música descaradamente queer”.

Enquanto isso, o Bispo Conley pediu à universidade “mais do que apenas ignorar uma exibição tão vil de ódio”. “Tenham a coragem de se manifestar e declarar que sua instituição não tolerará ou recompensará tal comportamento inadequado, e tomem medidas contra os professores que o incentivaram”, apelou.

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