Bispos de Cuba exortam povo a não temer ‘novas trilhas’
A Conferência dos Bispos Católicos de Cuba (COCC) publicou uma mensagem por ocasião do Ano Jubilar da Esperança, na qual denunciam as severas condições que
A Conferência dos Bispos Católicos de Cuba (COCC) publicou uma mensagem por ocasião do Ano Jubilar da Esperança, na qual denunciam as severas condições que prevalecem na ilha. Segundo eles, essas dificuldades “invadem a alma” dos cubanos, fazendo com que “o horizonte da esperança se ofusque” e a “tristeza se aposse dos corações de todos”.
“Com desespero e sem alegria, não há futuro para nenhum povo”, escreveram os bispos. Embora salientem que Jesus Cristo ressuscitado é a fonte da verdadeira esperança, também apontam que “é desejável, legítimo e digno da humanidade que cada ser humano possa viver e trabalhar em paz, realizar seus sonhos pessoais e familiares e alcançar progresso de forma cada vez mais ampla”. A COCC lembrou que, quando as pessoas têm essa oportunidade, “é mais fácil motivar a busca e o esforço pelo bem comum”.
Os prelados lamentaram que os mais vulneráveis do país – como “os pobres, os idosos, os sem-teto, os famintos, aqueles imersos em vícios” – e os pais sobrecarregados pela incerteza do futuro para seus filhos se sintam “sem esperança”. A rotina diária, que exige “a busca extenuante por bens básicos”, contribui para o aumento da emigração, que fragmenta famílias e fomenta a “desilusão e apatia” entre aqueles que permanecem, “abatidos pela repetição de promessas que nunca se concretizam”.
Abordar a questão de como “revitalizar a esperança de tantos cubanos” é um assunto que os bispos consideram que “não pode ser adiado”. Responder a essa pergunta, segundo eles, requer “a participação e responsabilidade de todos os filhos e filhas desta terra, sem exclusões ou respostas pré-concebidas ou ideológicas”. A COCC afirmou que esta questão tem sido o tema central de suas mensagens nas últimas décadas, “com o único desejo de servir o bem comum da pátria”.
A conferência reconheceu o trabalho de muitos cubanos que, “com abnegação e sacrifício”, lutam “por um futuro melhor para o país”, expressando gratidão a Deus e a essas pessoas pelo “testemunho que oferecem diariamente”.
“Por todo o país, aqueles atentos e respeitosos ao sofrimento de seus vizinhos ouvem continuamente que as coisas não estão certas, que não podemos continuar assim, que algo deve ser feito para salvar Cuba e restaurar a esperança”, escreveram os bispos. “Este clamor é um convite a todos, mas fundamentalmente àqueles que detêm as mais altas responsabilidades na tomada de decisões para o bem da nação. É hora de criar um clima, livre de pressões internas e externas e condições, onde as mudanças estruturais, sociais, econômicas e políticas que Cuba necessita possam ser realizadas”, enfatizaram.
Os bispos recordaram que, desde abril de 2024, pedem a todos os católicos que “intensifiquem [suas] orações por Cuba, seu presente e seu futuro”. Ademais, em comunhão com o Papa, afirmaram que sempre escolhem o diálogo como mecanismo para remediar a situação nacional, acompanhado pelo respeito à dignidade humana e “confiança no enorme potencial do povo cubano”.
“Com a força do amor que professamos a Deus e a Cuba, desejamos oferecer uma palavra de encorajamento: Não tenhamos medo de trilhar novos caminhos!”, exortou a COCC.
“O Cristo ressuscitado e sua mãe e nossa mãe, a Santíssima Virgem da Caridade do Cobre [a padroeira do país], nos acompanham hoje e sempre. Que eles movam nossas mentes e nossas vontades, para que, deixando de lado a hesitação, a desconfiança e o medo, possamos ser capazes de abrir a porta luminosa e bela da esperança para o nosso povo”, concluíram.
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