30 de ago de 2024 às 12:22
“A defesa do governo Biden pela expansão do grupo de crianças vulneráveis submetidas a procedimentos que alteram suas vidas e das quais elas podem se arrepender mais tarde é repreensível”, disse McClain.
Documentos da Justiça sugerem que Rachel Levine, assistente do Ministério da Saúde dos EUA, pressionou uma organização de saúde para pessoas que se identificam com o sexo oposto a alterar diretrizes. Levine, nascido homem, se identifica como do sexo oposto.
Segundo e-mails internos, a Associação Profissional Mundial de Saúde Transgênera (World Professional Association for Transgender Health, WPATH) desencorajava médicos a oferecer drogas e cirurgias de “mudança de sexo” para crianças pequenas. Depois de pressão de Levine, a organização eliminou as diretrizes.
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Em e-mails internos, a equipe da WPATH reconhece não ter dados suficientes para justificar suas diretrizes finais, mas ainda assim removeu as restrições por idade com medo de que o Partido Republicano usasse as sugestões para justificar restrições legais a medicamentos e cirurgias de “mudança de sexo” para menores.
“Autoridades aplicaram essa pressão inapropriada ao pedir a remoção dos limites de idade que expandem o grupo de crianças e adolescentes recomendados para procedimentos cirúrgicos de transição de gênero irreversíveis”, dizia a carta. “O comitê solicita documentos e informações do HHS para auxiliar nossa investigação deste assunto”.
Stanley Goldfarb, presidente da Do No Harm (Não causar dano, em tradução livre), associação médica que se opõe à “mudança de sexo” de menores, elogiou o comitê por “investigar a tentativa do governo Biden de submeter crianças a tratamentos médicos experimentais, irreversíveis e que alteram suas vidas”.