Câmara dos EUA investiga uso de verbas federais pela Planned Parenthood

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20/jun/2025

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos iniciou uma investigação sobre o uso de fundos federais pela Planned Parenthood. Um painel da casa legislativa deu início formal a este inquérito, atendendo a um pedido antigo de legisladores e ativistas contrários ao aborto. A organização de saúde reprodutiva recebe vultosos recursos do governo federal, totalizando quase 800 milhões de dólares no ano fiscal de 2023. No entanto, a lei conhecida como Emenda Hyde geralmente proíbe que verbas federais financiem diretamente procedimentos de aborto.

Legisladores republicanos levantaram preocupações sobre como esses fundos estão sendo empregados, especialmente diante de dados que apontam para um aumento no número de abortos realizados pela Planned Parenthood e uma aparente redução em outros serviços de saúde oferecidos. Em resposta a esta nova investigação, a Planned Parenthood anunciou o lançamento de uma campanha pública para angariar apoio.

Em outra notícia relevante no cenário legal, um juiz federal no Texas derrubou uma regra da era Biden do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) que impedia que registros médicos relacionados a abortos ou transições de gênero fossem divulgados em investigações. O magistrado argumentou que o HHS excedeu seus poderes ao criar a regulamentação, que, segundo a decisão, interfere na aplicação das leis estaduais de saúde pública. A medida judicial tem aplicação nacional e efeito imediato.

Paralelamente, no Texas, o governador Greg Abbott autorizou a instalação de um "Monumento da Vida do Texas" nos terrenos do Capitólio estadual. O projeto, que já havia sido aprovado pela legislatura, consiste em uma escultura de bronze de uma mãe e seu filho ainda no útero. A obra é vista por defensores como um símbolo do compromisso do estado com a proteção da vida e se junta a memoriais similares já existentes em outros estados como Arkansas e Tennessee.

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