Cardeal D. Américo Aguiar: «A guerra nunca é a resposta para a paz»
O Bispo de Setúbal publicou uma nota episcopal onde reitera a possibilidade da paz e exorta as comunidades da diocese a intensificarem as orações pela
O Bispo de Setúbal publicou uma nota episcopal onde reitera a possibilidade da paz e exorta as comunidades da diocese a intensificarem as orações pela tranquilidade mundial.
Setúbal – O cardeal D. Américo Aguiar, responsável pela Diocese de Setúbal, divulgou hoje um comunicado intitulado “A Paz é possível”, sentindo-se impelido a erguer a voz para implorar pela paz e declarar enfaticamente que o confronto armado nunca constitui a solução.
“O sofrimento das populações atingidas pela guerra, a aflição dos refugiados, o luto que assola famílias inteiras, o receio que se propaga entre as nações… tudo isto nos questiona profundamente e exige de nós uma resposta inequívoca, humilde e firme: a guerra jamais é a solução”, salienta o bispo de Setúbal no documento.
D. Américo Aguiar recordou as palavras de São João Paulo II, que reiterava que a guerra “é sempre uma derrota” e que “a via da paz, mesmo sendo mais árdua e demorada, é a única verdadeiramente digna do ser humano”.
“Não podemos acostumar-nos ao conflito bélico como se fosse inevitável”, acrescentou o cardeal português, sublinhando que “a apatia é letal”.
“Basta de guerra”, declarou em nome de “inúmeros homens e mulheres de boa vontade que, de todas as crenças e culturas”.
O cardeal referiu-se ao “aumento progressivo da violência” e aos “conflitos persistentes” como os da Rússia e Ucrânia, Myanmar, Sudão do Sul, o “ciclo devastador de hostilidades entre Israel e Palestina, e agora o confronto com o Irão”, além de “tantas outras guerras”.
“Como acertadamente afirmou o Papa Francisco, ‘estamos a vivenciar uma terceira guerra mundial fragmentada’”, realçou.
D. Américo Aguiar solicitou a todas as congregações da Diocese de Setúbal que “intensifiquem as suas preces pela paz”.
“Incentivamos igualmente a promoção da educação para a paz nos lares, nas instituições de ensino, nas paróquias e movimentos: uma cultura de paz que nasça no íntimo, se manifeste nas palavras e se materialize nas ações diárias”, acrescentou.
O prelado de Setúbal pediu aos dirigentes políticos que “escutem o clamor dos povos e optem pela diplomacia, pelo diálogo e pelo desarmamento”.
“Que os fiéis, em particular os cristãos, sejam construtores da paz – com bravura, com modéstia e com esperança”, insistiu.
“Enquanto Igreja, desejamos ser um símbolo de reconciliação num mundo ferido. Com São João Paulo II, repetimos: ‘Guerra, nunca mais! Guerra, nunca mais!’”, concluiu o bispo na nota.
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