O bispo de Campeche, México, dom José Francisco González, disse depois da descriminalização do aborto até a 12ª semana de gravidez no Estado de Campeche na terça-feira (25) que quem promove e facilita a prática – mulheres, médicos e legisladores- serão excomungados da Igreja.

A descriminalização do aborto, promovida pela Comissão de Direitos Humanos do Estado de Campeche, foi aprovada na última segunda-feira (24) numa sessão fechada do congresso estadual. Segundo a lei orgânica da legislatura unicameral, os legisladores são proibidos de revelar como votaram.

Com essa reforma, os artigos 155, 157, 158 e 159 do Código Penal de Campeche são modificados, permitindo a “interrupção da gravidez” nas primeiras 12 semanas de gestação e estabelecendo penas mais severas para quem obrigar uma mulher a fazer aborto.