A Assembleia Nacional Francesa aprovou projeto de legalização da "assistência à morte", medida que a Conferência Epsicopal Francesa (CEF) diz ser uma grave ameaça à dignidade da vida e ao tecido social da nação.

A versão alterada da lei foi aprovada em 27 de maio com 305 votos a favor e 199 contra. Embora as disposições sobre cuidados paliativos tenham recebido amplo apoio, o artigo que estabelece o direito legal ao suicídio assistido e à eutanásia recebeu críticas de líderes da Igreja, bioeticistas e de uma ampla gama de vozes da sociedade civil.

Em comunicado divulgado logo depois da votação, a conferência episcopal expressou "profunda preocupação" com a adoção do chamado "direito à assistência à morte". Ao mesmo tempo em que elogiou o apoio da assembleia à melhoria dos cuidados paliativos, a CEF reafirmou sua oposição à institucionalização legal da eutanásia.