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29 de jan de 2025 às 11:15
O papa Francisco encorajou a construção de “uma nova civilização do amor”, em mensagem aos participantes da VI Conferência Internacional “Para o Equilíbrio do Mundo”, que começou ontem (28) em Havana, Cuba, e vai até sexta-feira (31).
Depois de dizer que convocou o Jubileu da Esperança 2025, o papa disse que “a esperança revela-se como um valor muito apropriado para esse fórum feito em Havana”.
“Portanto, graças à sua aspiração a ser aberto, plural e multidisciplinar, tem a capacidade de investigar as razões que movem o coração do homem de hoje”, disse também Francisco.
Segundo seu site , a conferência, patrocinada pela Organização Científica, Educacional e Cultural das Nações Unidas (Unesco, na sigla em inglês), pelo Conselho Latinoamericano de Ciências Sociais e pela organização budista Soka Gakkai, é aberta “a todas as pessoas de boa vontade movidas pela defesa da justiça social, do desenvolvimento com equidade, do diálogo, da paz, dos belos sentimentos de solidariedade e do desejo de construir um mundo melhor”.
“A nossa ‘esperança nasce do amor e é fundada no amor’. Um amor que nos chama a construir, sobre as ruínas que deixamos neste mundo com o nosso pecado, uma nova civilização do amor, para que no meio do desastre que o mal deixou, todos colaboremos na reconstrução do bem e da beleza”, disse o opapa.
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Depois de falar sobre a importância de viver a esperança diante do mal, da violência, da guerra, do desemprego e da incerteza do futuro, o papa encorajou iniciativas que restaurem a “confiança das pessoas em si mesmas e na sociedade”.
“Os pobres e os doentes, os jovens e os idosos, os migrantes e os deslocados, mesmo os privados de liberdade, devem estar no centro das nossas considerações, para que ninguém seja excluído e todos vejam a sua dignidade humana respeitada”, disse Francisco.
“Do mesmo modo, os voluntários e profissionais que trabalham nessas áreas, para que tenham sempre os meios adequados para trazer esse fôlego em nome de toda a humanidade”, disse também o papa Francisco.
O papa falou sobre a importância de reconhecer em cada pessoa, mesmo fora do âmbito da fé, “a imagem de Deus, chamados a ser irmãos e a fazer parte da família humana e da família dos filhos de Deus”.
Por fim, Francisco exortou a construir também “a esperança naquele equilíbrio que busca que todos tenham o que necessitam, ensinando-nos a partilhar com os pobres e a abrir-nos com um acolhimento generoso aos outros, para sabermos como contribuir com o que somos e temos para o bem comum”.