Diocese do Porto reúne Frágeis e Setor da Saúde em Peregrinação Jubilar
No contexto do Ano Santo de 2025, a Diocese do Porto promoveu em Gondomar uma Peregrinação Jubilar especial, dedicada às pessoas em situação de fragilidade
No contexto do Ano Santo de 2025, a Diocese do Porto promoveu em Gondomar uma Peregrinação Jubilar especial, dedicada às pessoas em situação de fragilidade e a todos os que trabalham no mundo da saúde.
O bispo do Porto, D. Manuel Linda, presidiu à Eucaristia, salientando a importância de integrar e valorizar estes participantes. “A realidade da saúde, neste caso da doença e da fragilidade, é a mais comum a todos nós. Ou no presente, ou no futuro, seremos pessoas com menos forças”, afirmou, sublinhando que os frágeis “não são subproduto da sociedade” e que a sociedade se baseia no “intercâmbio de um dar e receber”. O prelado destacou a importância de proporcionar momentos de convívio a quem muitas vezes vive no isolamento de casa ou de instituições.
O tema 'Frágeis peregrinos da esperança' orientou o evento. Para Ana Sofia Teixeira, representante de uma comunidade com deficiência visual, as pessoas frágeis “são o maior agente de esperança da sociedade e, designadamente, da Igreja”. Ela vê no frágil “o rosto de Cristo vivo” e defende que a construção de “uma Igreja para todos” deve incluir ativamente as pessoas doentes, incapacitadas, com deficiência e os seus cuidadores, “que tantas vezes são esquecidos”.
Maria do Rosário Rodrigues, do Secretariado Diocesano da Pastoral da Saúde, explicou que o objetivo foi juntar frágeis, cuidadores (muitas vezes exaustos) e profissionais de saúde (que cuidam com “ternura”). Segundo ela, os frágeis devem estar na “vanguarda” da comunidade, pois “sem eles não poderemos ser Igreja”.
A peregrinação, que se realizou no pavilhão Multiusos de Gondomar, incluiu a passagem por uma simbólica 'porta jubilar', uma celebração penitencial com confissões individuais e a Missa. Durante a celebração, foram recolhidas mensagens de pessoas frágeis ausentes, que serão levadas à peregrinação diocesana a Fátima, agendada para setembro.
A Cáritas Diocesana do Porto foi parceira na organização, focando-se na fragilidade associada à doença e à vulnerabilidade económica. Daniela Guimarães, da Cáritas, detalhou o apoio prestado, como o empréstimo de ajudas técnicas e um guia prático para ajudar doentes carenciados a acederem a direitos sociais e apoios económicos, visando melhorar a sua qualidade de vida e a das suas famílias.
D. Manuel Linda aproveitou a véspera do Dia Mundial da Consciencialização da Violência contra a Pessoa Idosa para apelar a uma maior solicitude da Igreja para com este grupo, que é o mais numeroso na sociedade atual. Defendeu que os idosos não devem ser “encaixotados” apenas em valências de assistência social, mas devem receber o mesmo esforço e atenção que se dedica, por exemplo, às crianças na catequese e em grupos paroquiais.
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