A diocese de Kafanchan, Nigéria, está prestando homenagem ao padre Sylvester Okechukwu, padre diocesano que foi morto na Quarta-feira de Cinzas, em 5 de março.
Segundo a diocese, o padre Okechukwu foi sequestrado de sua casa por volta das 21h15 da terça-feira (4).
O padre, de 45 anos, foi morto nas primeiras horas da Quarta-feira de Cinzas.
“Ainda não foi determinado por que ele foi morto”, disse o padre Jacob Shanet, chanceler da diocese de Kafanchan.
“O padre Sylvester foi um servo dedicado de Deus que trabalhou abnegadamente na vinha do Senhor, espalhando a mensagem de paz, amor e esperança”, disse o padre Shanet à ACI Africa.
Okechukwu estava sempre disponível e acessível aos seus paroquianos, disse também Shanet. “Essa perda prematura e brutal nos deixou devastados e com o coração partido e devastados”.
“Sua morte prematura deixou um vazio indelével em nossa família diocesana, e compartilhamos a dor de sua morte com sua família, amigos e todos aqueles que o conheceram e o amavam”, disse Shanet, pedindo orações pela alma de Okechukwu e convidando padres, religiosos e todos os fiéis a oferecerem missas e orações do terço pelo padre.
O padre Shanet também pediu que os jovens e os membros da comunidade permaneçam calmos e firmes na oração: “Ninguém deve fazer justiça com as próprias mãos”.
“Que possamos continuar a nos manter em oração e unidade neste momento sombrio”, disse também o padre.
A insegurança é generalizada na Nigéria, onde sequestros, assassinatos e outras formas de perseguição contra cristãos continuam ocorrendo em muitas partes do país da África ocidental.
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A situação começou a se deteriorar em 2009, com a insurgência do grupo terrorista islâmico Boko Haram, com o objetivo de transformar o país num Estado islâmico.
A região do norte do país faz parte do Sahel, região habitável ao sul do deserto do Saara. Nos vários países da parte ocidental do Sahel o Estado Islâmico e a Al Qaeda estão se espalhando.
No dia em que Okechukwu foi sequestrado, a diocese de Auchi, Nigéria também fez um pedido de oração pela libertação de um padre e um seminarista que haviam sido sequestrados de uma reitoria paroquial no dia anterior. Os dois ainda estão desaparecidos.
O assassinato de Okechukwu é o mais novo de uma série de incidentes que tiveram como alvo padres no país, o mais populoso do continente, com cerca de 238 milhões de habitantes, 48% dos quais são cristãos.
Em 6 de fevereiro, o padre Cornelius Manzak Damulak, padre da diocese de Shendam, e um estudante da Universidade Veritas em Abuja, Nigéria, foram sequestrados e depois escaparam do cativeiro.
Mais tarde, em 19 de fevereiro, o padre Moses Gyang Jah, da paróquia de St. Mary Maijuju, na diocese de Shendam, foi sequestrado junto com sua sobrinha e Nyam Ajiji, presidente do conselho paroquial. Ajiji teria sido morto. Jah e sua sobrinha ainda não foram libertados.
Mais recentemente, em 22 de fevereiro, o padre Matthew David Dutsemi e o padre Abraham Saummam foram sequestrados da diocese de Yola. Eles ainda não foram sequestrados.
Segundo a fundação pontifícia e beneficente Ajuda à Igreja que Sofre (ACN Internacional), 13 padres foram sequestrados na Nigéria só no ano passado, todos os quais foram eventualmente libertados, e um foi morto, num total de 14 incidentes.
Em nota divulgada à ACI Africa, a ACN disse que se juntou às autoridades da Igreja na Nigéria em seu apelo por orações pelo repouso do padre Okechukwu, e em seu apelo ao governo para aumentar a segurança e pôr fim ao clima de medo que reina em muitas partes do país.
Agnes Aineah é uma jornalista queniana com experiência em reportagens digitais e jornalísticas. Ela possui um mestrado em Jornalismo Digital pela Universidade Aga Khan e tem Pós-Graduação em Mídia e Comunicações e um bacharelado em Lingüística, Mídia e Comunicações pela Universidade Moi do Quênia. Agnes atualmente trabalha como jornalista para a ACI África.
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