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30 de abr de 2025 às 12:06
Dos 135 cardeais aptos a participar do conclave para eleger o próximo sucessor de são Pedro, dois não vão estar no Vaticano por motivos de saúde.
Há poucos dias, fontes da arquidiocese de Valência, Espanha, confirmaram que seu arcebispo emérito, cardeal Antonio Cañizares, não viajará a Roma por motivos de saúde.
Hoje (30), a Santa Sé informou que a outra ausência por motivos médicos será a do arcebispo emérito de Nairóbi, Quênia, cardeal John Njue.
Com essas ausências do conclave, será necessária uma maioria de pelo menos 89 votos para eleger o novo papa.
O arcebispo emérito de Sarajevo,Bósnia-Herzegovina, cardeal Vinko Puljić, que anunciou no início da semana passada que não viajaria a Roma, vai comparecer só depois de receber autorização médica.
O cardeal Cañizares nasceu em 15 de outubro de 1945 e foi ordenado sacerdote em 1970 na arquidiocese de Valência. Em 1992, foi ordenado bispo de Ávila, onde ficou até assumir a arquidiocese de Granada em 1996. Em 2002, foi transferido para a arquidiocese primaz de Toledo, Espanha.
Criado cardeal em 2006 pelo papa Bento XVI, dom Cañizares foi chamado a colaborar na Cúria Romana como prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos da Santa Sé até que, em 2014, voltou à Espanha como arcebispo de Valência. Ele ficou no cargo até que sua renúncia foi aceita em 2022.
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O cardeal John Njue nasceu em 1º de janeiro de 1946. Ele foi professor de filosofia no Seminário Nacional de Bungoma, na diocese de Kakmega, em 1975.
Depois, ele se tornou o vice-chanceler do seminário e, finalmente, seu reitor. Em 1982, ele concluiu um curso de espiritualidade nos EUA e se tornou reitor do Seminário de Filosofia Meru em Nairóbi.
Ele foi nomeado o primeiro bispo de Embu em 9 de junho de 1986 pelo papa são João Paulo II e consagrado em 20 de setembro de 1986 pelo cardeal Jozef Tomko, então prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos.
Ele foi nomeado arcebispo coadjutor de Nyeri em 23 de janeiro de 2002 e arcebispo de Nairóbi em 6 de outubro de 2007. Em 27 de novembro daquele ano, ele foi criado cardeal pelo papa Bento XVI.
Em 4 de janeiro de 2021, três dias depois de seu 75º aniversário, o papa Francisco aceitou sua renúncia ao cuidado pastoral da arquidiocese de Nairóbi.