25 de set de 2024 às 16:22
Em carta aos clérigos, religiosos e fiéis, o arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer, fala sobre a participação da arquidiocese de São Paulo no Jubileu 2025, porque o papa Francisco quer que o Jubileu 2025 não seja “celebrado apenas em Roma, mas também nas Igrejas locais e em cada diocese do mundo”.
A primeira recomendação do arcebispo foi que todos fizessem “a leitura da Bula do Jubileu, que expõe os motivos da escolha do tema do Jubileu”, ressaltando que “a Bula explicita como esse tema pode ser trabalhado, celebrado e testemunhado ao longo do Ano Jubilar”.
Igrejas de peregrinações
A partir de 15 de novembro, estas igrejas de peregrinação disponibilizarão um calendário com as datas e horários, “para acolher as peregrinações, de maneira que as paróquias e grupos poderão agendar antecipadamente”, relatou o cardeal.
Em todas as igrejas da arquidiocese haverá três sinais do Jubileu, diz a carta de dom Odilo: “Na parte externa, sobre a porta, haverá um medalhão bem visível, para anunciar o Jubileu a todos e convidar a participar. No interior das igrejas, perto do altar, em lugar destacado, haverá uma lamparina com a ‘chama viva da esperança’ do Jubileu. Perto dela, deverá ficar uma cruz processional (ou outra grande) e uma bandeira com a logomarca e o tema do Ano Jubilar”.
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A participação não deveria ser apenas “por representação”, com poucas pessoas, mas deve ter um envolvimento popular amplo. O Jubileu é um tempo de graças especiais para todo o povo e para manifestações expressivas de piedade popular”, enfatizou o cardeal.
Iniciativas do Jubileu
“Como é próprio de cada Jubileu, a pregação, a celebração da misericórdia de Deus, do perdão e da reconciliação são partes centrais da vivência do Jubileu”, disse o arcebispo de São Paulo explicando que “ao longo de 2025, deverão acontecer em cada diocese as iniciativas do Jubileu, propostas na Bula papal, envolvendo as paróquias, comunidades religiosas, associações de fiéis, pastorais e outras organizações e expressões de vida eclesial e social”.
“A concessão da indulgência plenária do Jubileu também estará inserida no contexto dessas práticas. Muitas iniciativas, que mostrem os sinais de esperança já presentes no mundo, poderão/deverão ser promovidas, conforme indica a Bula”, disse dom Odilo.
Ao final de sua carta, o cardeal diz que “o Jubileu será um “ano da graça do Senhor” (cf. Is 61,1s; Lc 4,14-21) e uma ocasião propícia para a evangelização e a renovação da fé e da vida cristã para o “santo povo de Deus” em São Paulo”.