Dom Robert Barron se manifesta sobre polêmica por integrar comissão de liberdade religiosa

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24/jun/2025

O Bispo Robert Barron se pronunciou sobre as críticas que recebeu por sua participação na Comissão de Liberdade Religiosa, criada pelo Presidente Donald Trump, que teve sua primeira audiência na semana passada.

Em uma postagem em redes sociais, Dom Barron respondeu às acusações de um artigo recente que alegava que ele "defende apagar as fronteiras entre igreja e estado".

O bispo qualificou o texto como "ridículo" e uma "distorção grosseira" de sua posição.

Durante a audiência da Comissão, Barron ecoou um alerta do Papa Bento XVI sobre a "ditadura do relativismo" e encorajou pessoas de fé a se envolverem mais na esfera pública, dizendo: "O Congresso não fará leis impedindo isso, então vamos invadir esse espaço".

A autora do artigo crítico considerou o incentivo "desnecessariamente militante" em uma época em que "americanos cada vez menos praticam religião". Ela expressou esperança de que, se a religião voltar a permear a vida cívica, os direitos de todos sejam protegidos.

Em sua defesa, Barron destacou que, embora a Primeira Emenda da Constituição proíba o estabelecimento de uma religião nacional (com o que ele concorda plenamente), ela também proíbe o Congresso de interferir no livre exercício da religião.

"Embora nunca possa haver uma religião americana oficial, pode haver, sim, expressões de religião no espaço público e na vida cívica", afirmou o bispo. Ele concluiu dizendo que aqueles que o criticam temem "pessoas religiosas confiantes e assertivas que se recusam a ficar confinadas ao privado".

O Representante Riley Moore, do Oeste da Virgínia, apoiou a postagem de Barron, escrevendo que "forçar a fé para fora da esfera pública tem sido desastroso para o Ocidente". Moore acrescentou que o Cristianismo tem implicações morais, éticas, culturais e políticas que construíram a civilização ocidental.

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