Freira Dirige-se ao Papa Leão XIV no Jubileu: ‘A Eternidade Está Diante de Nós’
Em uma ocasião significativa e incomum no Vaticano, a Irmã Maria Gloria Riva, monja de clausura da Ordem das Monjas da Adoração Perpétua do Santíssimo
Em uma ocasião significativa e incomum no Vaticano, a Irmã Maria Gloria Riva, monja de clausura da Ordem das Monjas da Adoração Perpétua do Santíssimo Sacramento, dirigiu-se publicamente ao Papa Leão XIV, cardeais, bispos e funcionários da Santa Sé durante o Jubileu do Vaticano, realizado em 9 de junho de 2025. Sua mensagem central ressoou com a importância de orientar a vida e o trabalho com a perspectiva da eternidade em mente.
A Irmã Maria Gloria, com 66 anos, vinda de um mosteiro contemplativo em San Marino, foi a oradora convidada para o Jubileu da Santa Sé, parte do Ano Jubilar da Esperança de 2025 da Igreja Católica. Dirigindo-se à assembleia, ela declarou: "A eternidade está diante de nós. Se trabalhamos para horizontes de curto prazo e medíocres, trabalhamos em vão." A participação de uma leiga em um discurso público ao pontífice sobre temas espirituais é considerada altamente incomum.
O evento foi concebido pelo Dicastério para a Evangelização, com planejamento iniciado ainda sob o pontificado do Papa Francisco, que buscou expandir os papéis de liderança feminina na Igreja.
Seguindo a meditação da freira, o Papa Leão XIV liderou uma procissão simbólica pela Porta Santa, carregando a cruz jubilar como um peregrino comum, do Salão Paulo VI até a Basílica de São Pedro, onde celebrou a Santa Missa em honra a Maria, Mãe da Igreja.
Em sua homilia, o Sumo Pontífice sublinhou que a fecundidade da Igreja e da Santa Sé deriva inteiramente da cruz de Cristo. "Caso contrário, é apenas aparência, se não pior", afirmou. Ele também enfatizou que a santidade da Santa Sé, enraizada em sua origem e preservada por ela, se manifesta na santidade de cada um de seus membros. Portanto, o serviço mais elevado à Santa Sé é a busca pela santidade pessoal, conforme o estado de vida e a tarefa de cada um.
Refletindo sobre a festa litúrgica do dia, o Papa Leão XIV conectou a fecundidade da Igreja à da Virgem Maria, que se realiza na medida em que os fiéis "revivem, 'em miniatura', o que a Mãe viveu, ou seja, amam segundo o amor de Jesus." Ele também mencionou a importância de Maria, como memória viva de Jesus, para a unidade da oração dos discípulos no cenáculo, e como o "polo mariano" apoia o "polo petrino" na Santa Sé, garantindo sua fecundidade e santidade.
Retomando seu tema inicial, a Irmã Maria Gloria Riva, autora e escritora espiritual, falou sobre a direção do trabalho e da vida. "Precisamos trabalhar para o grande horizonte da vida que não morre: viver perguntando-nos a cada momento se o que estamos fazendo nos conecta firmemente àquela verdade que é a caridade e a eternidade; esta é a esperança", disse ela. Para ela, a "corrida de João e Pedro em direção ao túmulo de Cristo é a única corrida que a Igreja e o mundo podem correr sem medo", pois "a esperança reside na vida verdadeira, a vida eterna."
A freira concluiu sua reflexão abordando o significado de um jubileu, que nos leva a pensar nas últimas coisas e na brevidade da existência. Ela citou a frase de Dostoevsky sobre a beleza que salvará o mundo, mas corrigiu que a verdadeira pergunta é "Que beleza salvará o mundo?". Confrontada com a imagem chocante do "Cristo Morto no Túmulo" de Holbein, que mostra um Cristo em decomposição, a pergunta se torna séria. A Irmã Maria Gloria afirmou com convicção: "Sim, a cruz ainda pode nos salvar. Em 2025, no homem pós-moderno, a grande salvação da cruz ainda existe. A cruz nos salvará."
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