Igreja do Porto: Américo Azevedo destaca papel indispensável dos frágeis

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15/jun/2025

Durante a Peregrinação Jubilar dedicada aos Frágeis e ao Mundo da Saúde na Diocese do Porto, Américo Azevedo, vice-presidente do respetivo Secretariado Diocesano, salientou que a comunidade eclesial não pode prescindir das pessoas em situação de fragilidade. No Pavilhão multiusos de Gondomar, onde decorreu o encontro, Azevedo destacou que indivíduos doentes, deficientes ou idosos não devem ser mantidos "num mundo à parte", mas antes ser considerados "sujeitos" ativos na difusão da mensagem cristã, em vez de simples "objetos" de assistência. Eventos como este são cruciais para quebrar o isolamento, mobilizando as comunidades locais a encontrar e integrar aqueles que se encontram "escondidos", seja em suas casas ou em lares. A fragilidade e o sofrimento, embora desafiadores, podem revelar um novo propósito e um profundo sentido de esperança, sendo que as pessoas frágeis podem ser exemplos luminosos de fé. Azevedo, cego e com paralisia cerebral, partilhou a sua perspetiva pessoal, sublinhando a importância de a Igreja ser mais atenta a esta realidade. Uma Igreja que abarca "todos" sem exceção é aquela que reconhece o valor inestimável daqueles que são frequentemente ignorados. O bispo do Porto, presente na celebração, corroborou a dignidade inerente a cada pessoa, independentemente da sua condição, e a responsabilidade dos considerados saudáveis em servir e valorizar o contributo dos frágeis, que muito deram e ainda têm para oferecer. A mensagem central é clara: a inclusão plena dos frágeis não só enriquece a Igreja, como a torna um reflexo mais fiel do ensinamento de Jesus, que sempre se aproximou dos mais vulneráveis.

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