O governo do Chile apresentou um projeto de lei que elimina os critérios necessários para autorização de um aborto no país, impondo só o prazo máximo de 14 semanas de gravidez.

Lei aprovada em 2017, durante o governo de Michelle Bachelet, torna o aborto legal no Chile sob três condições: risco de vida da gestante, inviabilidade fetal letal e gravidez resultante de estupro. Com o novo projeto de lei, o governo do atual presidente, Gabriel Boric, pretende eliminar essas condições e legalizar a prática até a 14ª semana de gestação.

O arcebispo de Santiago e primaz do Chile, cardeal Fernando Chomali, disse ao reabrir a igreja da Assunção que a Igreja “está comprometida com o bem comum, e assim como estamos comprometidos com o bem comum, nos preocupamos com a vida porque somos parte da sociedade”, dizendo que fará todo o possível “para proteger a vida desde o momento da concepção até a morte natural”.