Jay Bhattacharya, indicado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para ser diretor dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês), disse em sua audiência de confirmação da semana passada que estava “absolutamente comprometido” em encontrar alternativas às vacinas desenvolvidas usando linhas de células de bebês abortados.

Respondendo se proibiria o uso de tecido fetal abortado em pesquisas financiadas pelo NIH, Bhattacharya, professor da faculdade de medicina da Universidade Stanford e economista de saúde, disse que buscaria alternativas éticas ao uso de pesquisas médicas baseadas em linhas celulares retiradas de tecido fetal colhido de bebês abortados décadas atrás, o que lhe rendeu elogios de bioeticistas católicos.

O indicado de Trump para dirigir o NIH disse que a questão surgiu no desenvolvimento das vacinas contra a covid-19, desenvolvidas com linhas celulares derivadas de aborto.