Injeções contraceptivas associadas a tumores cerebrais levam centenas de mulheres a processar fabricantes

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13/jun/2025

Centenas de mulheres nos Estados Unidos e Reino Unido estão movendo processos contra a Pfizer e outras fabricantes de contraceptivos injetáveis. A ação legal surge após a divulgação de estudos que apontam uma forte ligação entre o uso desses métodos e o desenvolvimento de tumores cerebrais, especificamente meningiomas.

Uma pesquisa francesa publicada em 2024 examinou dados de milhares de mulheres e concluiu que o uso prolongado da medroxiprogesterona, presente em injeções como o Depo-Provera, aumenta significativamente o risco de meningiomas. O estudo indicou que usuárias de longa data podem ter um risco até cinco vezes maior de desenvolver esse tipo de tumor, que, embora muitas vezes benigno, pode ser perigoso.

As demandantes alegam que as empresas farmacêuticas tinham conhecimento desse risco, mas falharam em alertar adequadamente as mulheres sobre os perigos associados e em oferecer alternativas mais seguras. Embora a Pfizer tenha reconhecido o potencial risco e mencionado atualizações em rótulos, os processos continuam, destacando a falta de avisos claros no passado e, em alguns locais, ainda no presente.

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