Líderes católicos de Nova Iorque chamam aprovação de lei de suicídio assistido de ‘dia sombrio’

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10/jun/2025

Os bispos católicos do estado de Nova Iorque expressaram forte desaprovação e tristeza após a legislatura estadual aprovar uma medida que autoriza médicos a facilitarem o término da vida de pacientes. A lei, conhecida como "Ajuda Médica para Morrer", foi aprovada pelos senadores democratas na segunda-feira e permitirá que profissionais de saúde prescrevam medicamentos para indivíduos com doenças terminais, com 18 anos ou mais, para que eles próprios administrem a fim de causar a morte. A expectativa é que a governadora de Nova Iorque sancione o texto.

A Conferência Católica do Estado de Nova Iorque advertiu que a aprovação marca um momento lamentável para o estado, comparando-o a um potencial "pesadelo" similar ao sistema em vigor no Canadá. A organização manifestou preocupação com o impacto da lei em populações vulneráveis, incluindo comunidades minoritárias, pessoas com deficiência e indivíduos carentes, destacando a ausência de exigências para avaliação psicológica ou um período mínimo de espera após o diagnóstico. Eles argumentam que a lei mina os esforços estaduais de prevenção ao suicídio.

Dennis Poust, diretor executivo da conferência, declarou que este é um "dia sombrio para o estado de Nova Iorque" e pediu à governadora que considere as consequências negativas. Ele e outros líderes da Igreja no estado têm defendido consistentemente alternativas como a expansão de cuidados paliativos, serviços de saúde mental e apoio a cuidadores familiares, em vez de legalizar a morte assistida. O Cardeal Timothy Dolan, arcebispo de Nova Iorque, já havia classificado a proposta como uma "ideia terrível" e um "desastre à espera de acontecer".

Nova Iorque se junta a outros 11 estados e ao Distrito de Columbia que já permitem essa prática. A aprovação em Nova Iorque ocorre após o Delaware ter legalizado o suicídio assistido no mês passado, enquanto uma proposta similar foi arquivada em Illinois, em parte devido à oposição de líderes católicos.

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