Líderes Religiosos Condenam Ataque Fatal Contra Igreja em Damasco
O número de mortos no atentado contra a Igreja Ortodoxa Grega de Mar Elias, localizada no distrito de Douailah, em Damasco, Síria, subiu para 22,
O número de mortos no atentado contra a Igreja Ortodoxa Grega de Mar Elias, localizada no distrito de Douailah, em Damasco, Síria, subiu para 22, com 59 feridos, conforme informações do Ministério da Saúde sírio. O ataque ocorreu durante uma liturgia vespertina de domingo, que contava com a presença de aproximadamente 400 fiéis.
Testemunhas oculares relataram que dois indivíduos armados invadiram a igreja. Um deles permaneceu do lado de fora, efetuando disparos contra os presentes e as janelas de vitral, enquanto o outro tentava entrar no templo para detonar um explosivo.
Dois paroquianos, Jiris e Boutros Bishara, agiram rapidamente e conseguiram desarmar o segundo homem, evitando a detonação imediata do artefato dentro da igreja. Contudo, ao ser arrastado para fora, o agressor ativou um colete suicida, provocando uma grande explosão que resultou em dezenas de vítimas e causou destruição significativa.
Este evento marca o primeiro ataque com motivação religiosa direcionado a cristãos na Síria desde a queda do regime anterior, há mais de seis meses e meio. A ação reacende preocupações e ameaças previamente existentes contra a minoria cristã, apesar de garantias de segurança oferecidas após a transição política.
Diversos líderes religiosos expressaram forte condenação ao ataque, tanto em nível local quanto internacional e eclesiástico.
O Patriarcado Ortodoxo Grego de Antioquia exigiu que as autoridades assumam total responsabilidade pela proteção de locais de culto e pela segurança dos cidadãos. O Patriarca João X Yazigi tem dialogado com líderes para “transmitir esta imagem sombria de Damasco ao mundo e exigir o fim desses massacres”.
O Patriarcado Greco-Católico Melquita declarou que o ataque reflete uma escalada alarmante da tensão sectária na Síria e o aumento das ameaças à vida dos cristãos e ao seu direito à liberdade de culto.
O Patriarca Ortodoxo Sírio Inácio Afrem II manifestou ao Patriarca João X a esperança de uma investigação rápida e transparente sobre o incidente.
O Cardeal Bechara Boutros al-Rai, Patriarca Maronita, afirmou que “atacar cristãos no Oriente é uma afronta à própria essência desta região, que agora enfrenta ameaças existenciais às suas civilizações, culturas e legado de diversidade”.
O Patriarcado Católico Armênio reiterou que “os cristãos não temem a intimidação nem se rendem ao ódio. O sangue dos mártires de ontem é um clamor retumbante por verdade diante da injustiça”.
Teófilo III, Patriarca Ortodoxo Grego de Jerusalém, descreveu o ataque como um “ato bárbaro que não é apenas um ataque aos cristãos na Síria, mas também uma ferida profunda na dignidade de toda a humanidade”.
O Patriarca Católico Sírio Inácio José III Younan enfatizou que “este ataque visa semear a divisão e expulsar pessoas inocentes de seus lares. É um claro ato de terrorismo planejado pelas forças da escuridão”.
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