Este artigo é o do site Aci Digital
Para ler o artigo original clique aqui!
10 de fev de 2025 às 12:18
O papa Francisco celebrou ontem (9) a missa do Jubileu das Forças Armadas, Polícia e Segurança. O mestre de Celebrações Litúrgicas Pontifícias da Santa Sé, dom Diego Ravelli, leu a homilia preparada, porque o papa tinha dificuldade de respirar em decorrência de uma bronquite.
No fim de semana de 8 e 9 de fevereiro, cerca de 30 mil homens e mulheres de cerca de 100 países participaram de várias festividades jubilares em Roma, entre elas uma peregrinação à porta santa na basílica de São Pedro.
Na missa ao ar livre na praça de São Pedro, dom Ravelli, lendo a homilia preparada por Francisco, agradeceu aos que dedicaram suas vidas a uma “grande missão, que abrange múltiplas dimensões da vida social e política”.
“Vocês estão presentes nas prisões, na luta contra a criminalidade e contra as diferentes formas de violência que ameaçam perturbar a paz social”, leu Ravelli no texto do papa Francisco.
“Recordo ainda aqueles que prestam o seu importante serviço em situação de catástrofes naturais, na salvaguarda da criação, no resgate de vidas em alto mar, na defesa dos mais frágeis, na promoção da paz”, disse também o texto da homilia.
Elogiando sua vigilância em meio às “forças contrárias do mal”, a homilia disse que o pessoal de segurança que protege os indefesos e mantém a lei e a ordem nas cidades e bairros “ensina-nos que, apesar de tudo, o bem pode vencer”.
Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram
Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:
O texto do papa fala também sobre os capelães que dão apoio moral e espiritual aos militares e ao pessoal de segurança, descrevendo-os como “a presença de Cristo, que quer acompanhar-vos, ouvir-vos e oferecer-vos a sua proximidade, dar-vos coragem para vos fazerdes ao largo e apoiar-vos na missão que desempenhais todos os dias”.
A homilia concluiu com um apelo para que os reunidos tenham a coragem de ser pacificadores que nunca percam de vista seu propósito de salvar e proteger vidas, dizendo: “Estejam vigilantes para não vos deixardes seduzir pelo mito da força e pelo rumor das armas; vigilantes para não serdes contaminados pelo veneno da propaganda do ódio, que divide o mundo entre amigos a defender e inimigos a combater”.
Falando por conta própria na oração do Ângelus depois da missa, Francisco pediu a intercessão de Nossa Senhora, Rainha da Paz, pelos que são os “servidores da segurança e da liberdade de seus povos”.
“Este serviço armado deve ser exercido só em legítima defesa, nunca para impor domínio sobre outras nações”, disse o papa Francisco, referindo-se à exortação apostólica Gaudium et Spes do Concílio Vaticano II. “Sempre observando as convenções internacionais sobre conflitos”.
“Irmãos e irmãs, rezemos pela paz na martirizada Ucrânia, na Palestina, em Israel, em Mianmar, em todo o Oriente Médio, em Kivu, no Sudão. Que as armas se calem em todos os lugares e que o grito dos povos que pedem paz seja ouvido”, pediu o papa.