Funchal: Morre Padre Martins Júnior, figura notável da Madeira
Faleceu hoje, aos 86 anos, o Padre José Martins Júnior, na cidade do Funchal. Nascido em Machico, na ilha da Madeira, a 16 de novembro
Com a chegada desta época do ano, o calendário volta a convidar à efusiva celebração das festividades tradicionalmente associadas aos santos populares. Quer seja por devoção sincera, simples busca por diversão, convicção pessoal, vontade de socializar, dever ou momento de recolhimento, uma diversidade de motivações e propósitos atrai as pessoas a estas comemorações enraizadas na cultura popular. Cada indivíduo assume um papel distinto neste cenário: participante ativo ou mero observador, figura central ou transeunte ocasional, organizador ou apenas público. Todos encontram o seu lugar num quadro multifacetado, por vezes com fortes contrastes, mas sempre marcado pela referência a um santo ou santa.
Frequentemente, surge a discussão sobre qual tempo foi ou é melhor – o passado ou o presente, mais promissor ou menos perigoso. Esta reflexão é influenciada pela perspetiva geracional. Os mais jovens, vislumbrados pelo progresso tecnológico e com um futuro que se apresenta longo, tendem a ver a era atual como a mais favorável. Já os mais velhos, tocados pela nostalgia das recordações acumuladas e a perceção de um futuro mais curto, muitas vezes anseiam pelo regresso de tempos idos.
As festas populares que se aproximam reacendem precisamente esta questão temporal: seriam as celebrações antigas que nos elevavam espiritualmente, ou são as de hoje que nos conectam a realidades mais elevadas? A relevância desta pergunta reside na própria popularidade que estas festas mantêm. Aquelas que tiveram origem na intenção de honrar a vida e as virtudes de figuras reconhecidas pela Igreja como santas, encontram-se hoje imensamente popularizadas por um vasto leque de atividades culturais, recreativas e lúdicas que, por vezes, secundarizam ou obscurecem o seu propósito original.
O povo que, em tempos, sentia a necessidade de prestar homenagem aos santos através de ritos religiosos como procissões e orações, é o mesmo povo que agora utiliza estas datas. Embora com motivações celebrativas diferentes das do passado, a necessidade fundamental e positiva do convívio, do lazer, do reencontro com a terra natal e a família persiste. Mesmo que manifestações como procissões já não exibam o fervor espiritual de antigamente, permanece uma busca interior, por vezes confusa, por um contacto com o transcendente. Apesar de a grande afluência atual ter raízes e motivações distintas das do passado, estas celebrações continuam a representar uma valiosa oportunidade. A religiosidade do povo, com o seu património de fé presente nas festas e locais de culto, pode ser um veículo eficaz para a transmissão da fé, desde que adequadamente abordada.
Em suma, ainda que os participantes nos momentos mais religiosos das festas de hoje possam parecer menos fervorosos ou conscientes do que os de outrora, são precisamente estas pessoas que necessitam, desejam e merecem que lhes seja apresentado o anúncio da Salvação, missão que a comunidade eclesial continua a desempenhar.
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