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26 de jan de 2025 às 13:00
O papa Francisco afirmou que “o mal tem os dias contados, porque o futuro pertence a Deus” durante a homilia da missa por ocasião do Domingo da Palavra de Deus, celebrada hoje (26), na basílica de São Pedro.
Esta foi a sexta edição do Domingo da Palavra de Deus que Francisco celebra. Ele a instituiu em 2019 para o povo de Deus cresça na “familiaridade religiosa e assídua” com a Bíblia.
Estiveram também presentes na missa os jornalistas que participam do Jubileu da Comunicação, aos quais o papa pediu que sejam “verdadeiros”.
40 leigos recebem o ministério do leitorado
Terminada a leitura do Evangelho de São Lucas, foram anunciados em voz alta os nomes de cada um dos 40 leigos, sendo quatro do Brasil, a quem o papa Francisco conferiu o ministério do leitorado, tornando-os anunciadores da Palavra de Deus.
“Hoje vieram aqui 40 irmãos e irmãs de várias partes do mundo para receber o ministério do leitorado; agradecemos-lhes e rezamos por eles. Comprometemo-nos todos a anunciar a Boa-Nova aos pobres, a proclamar a libertação aos cativos, a recuperar a vista dos cegos e a proclamar um ano favorável da parte do Senhor”, disse o papa Francisco.
Na sua homilia, Francisco afirmou que a Palavra de Deus “deve chegar ao coração” e produzir “admiração”, pois “a Palavra de Deus sempre nos deslumbra, sempre nos renova, entra no coração e nos renova sempre.”
E enumerou cinco ações que caracterizam a missão do Messias: “uma missão única e universal. Única, porque só Ele pode realizá-la. Universal, porque quer incluir a todos”.
1. Anunciar a Boa-Nova aos pobres
O papa Francisco disse que Jesus “vem visitar o seu povo, cuidando dos humildes”, recordando que o “Evangelho é palavra de compaixão, que nos chama à caridade, a um generoso compromisso social”.
2. Proclamar a libertação aos cativos
A segunda ação, afirmou o papa, é que “o mal tem os dias contados, porque o futuro pertence a Deus”. E acrescentou: “Jesus nos redime de toda a culpa e liberta o nosso coração de todas as amarras interiores, levando o perdão do Pai ao mundo”.
3. Dar aos cegos, a recuperação da vista
O Messias, afirmou Francisco, “abre-nos os olhos do coração, muitas vezes ofuscados pelo fascínio do poder e da vaidade; doenças da alma que nos impedem de reconhecer a presença de Deus e que tornam invisíveis as pessoas fracas e sofredoras”.
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4. Mandar em liberdade os oprimidos
Para o papa Francisco, “nenhuma escravatura resiste à ação do Messias, que nos faz irmãos no seu nome”.
“Este Evangelho é palavra de liberdade, que nos chama à conversão do coração, à honestidade de pensamento e à perseverança na provação”, disse.
5. Proclamar um ano favorável da parte do Senhor
Por fim, o papa Francisco destacou que Jesus é enviado a “proclamar um ano favorável da parte do Senhor”. “Trata-se de um tempo novo, que não desgasta a vida, mas a regenera”, afirmou.
“Este Evangelho é palavra de alegria, que nos chama a caminhar, como peregrinos, em direção ao Reino de Deus”, acrescentou.
Através destas cinco ações, ele explica que Jesus realiza “a nossa libertação, anuncia-nos que Deus se aproxima da nossa pobreza, nos redime do mal, ilumina os nossos olhos, quebra o jugo da opressão e nos faz entrar em um tempo de alegria e de uma história em que Ele se faz presente, para caminhar conosco e nos conduzir à vida eterna”.
“A salvação que Ele nos dá ainda não se realizou plenamente; e mesmo as guerras, a injustiça, a dor e a morte não terão a última palavra sobre os povos da terra e sobre a nossa história. O Evangelho, de fato, é Palavra viva e segura, que nunca decepciona”, afirmou.
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A Bíblia faz memória de Cristo e o Espírito a atualiza
O papa destacou que “toda a Bíblia faz memória de Cristo e da sua obra; e o Espírito a atualiza em nossa vida e na história. Quando lemos as Escrituras, quando rezamos com elas e as estudamos, não recebemos apenas informações sobre Deus, mas acolhemos o Espírito que nos lembra tudo o que Jesus disse e fez.
Aconselhou também, como nas ocasiões anteriores, a levar “um pequeno Novo Testamento” no bolso, para consultá-lo durante o dia e “estar em contato com o Senhor”.
Por último, o papa exortou os fiéis a responderem “com ardor ao alegre anúncio de Cristo”, pois “o Senhor não nos falou como a ouvintes mudos, mas como a testemunhas, chamando-nos a evangelizar em todos os tempos e lugares”.