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7 de fev de 2025 às 10:47
O papa Francisco encorajou ontem (6) parteiras e ginecologistas obstetras a desempenharem sua missão não só com habilidade profissional, mas também com “um grande senso de humanidade”.
A declaração foi feita em discurso escrito distribuído em audiência com uma associação de parteiras e ginecologistas obstetras da região da Calábria, no sul da Itália.
Como Francisco sofre de bronquite, as reuniões do papa ontem aconteceram nos salões de sua residência na Casa Santa Marta, em vez do Palácio Apostólico.
A Sala de Imprensa da Santa Sé disse ontem que Francisco continuaria a fazer seus encontros na Casa Santa Marta hoje (7) e amanhã (8) devido à doença.
“Num momento crucial da existência, como o nascimento de um filho ou filha, alguém pode se sentir vulnerável, frágil e, portanto, mais necessitado de proximidade, ternura e calor”, disse o papa Francisco ao grupo de parteiras e ginecologistas obstetras.
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“Faz muito bem, em tais circunstâncias, ter pessoas sensíveis e delicadas ao seu lado. Recomendo, portanto, que cultivem, além da competência profissional, um grande senso de humanidade, que confirme ‘no ânimo dos pais o desejo da nova vida e a alegria pela mesma, que desabrocha de eles se amarem’ (São João Paulo II, Discurso às Parteiras, 26 de janeiro de 1980) e contribua para ‘assegurar à criança um parto saudável e feliz’”.
Francisco falou sobre a perda de entusiasmo pela paternidade na Itália e em outros países, onde a maternidade e a paternidade não são mais vistas como “a abertura de um novo horizonte de criatividade e felicidade”.
O papa também pediu que parteiras e médicos cristãos usem a “medicina oculta, mas eficaz” da oração em suas práticas.
Quando for apropriado rezar diretamente com os pacientes ou fazer uma oração silenciosa no próprio coração, a oração pode “ajudar a fortalecer aquela ‘admirável colaboração dos pais, da natureza e de Deus, da qual surge um novo ser humano à imagem e semelhança do Criador’”, disse Francisco, citando um discurso de 1951 do venerável papa Pio XII à União Católica Italiana de Parteiras.
“Eu os encorajo a sentir em relação às mães, aos pais e aos filhos que Deus coloca em seu caminho a responsabilidade de rezar por eles também, especialmente na Santa Missa, na adoração eucarística e na oração simples e diária”, disse o papa Francisco.