Papa: Inteligência Artificial deve ser ferramenta para a humanidade, não substituição

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21/jun/2025

O Papa Leão XIV dirigiu-se a representantes governamentais de 68 nações reunidos no Vaticano para o Jubileu dos Governantes em 21 de junho de 2025. Em seu discurso, ele enfatizou a importância de buscar o bem comum e alertou para os riscos que a inteligência artificial (IA) representa para a dignidade humana.

Sua Santidade ressaltou que a IA pode ser de grande valia para a sociedade. Contudo, fez uma ressalva crucial: seu uso deve ocorrer sem comprometer a identidade, a dignidade e as liberdades essenciais das pessoas. Ele foi enfático ao afirmar que a inteligência artificial deve funcionar como um instrumento a serviço dos seres humanos, destinada a aprimorá-los, e nunca a diminuí-los ou substituí-los em suas funções.

O Sumo Pontífice destacou que a questão da inteligência artificial tem sido um foco importante de seu papado desde o início.

Além da IA, o Papa Leão XIV abordou outros temas urgentes, como a desigualdade econômica global, apontando a vasta concentração de riqueza em poucas mãos em contraste com a pobreza generalizada como uma das principais causas de conflitos. Ele também defendeu a liberdade religiosa e propôs o conceito de lei natural como um guia ético universal para a atividade política e legislativa, aplicável independentemente das crenças religiosas.

A lei natural, segundo o Papa, oferece um ponto de referência válido e superior a convicções particulares mais debatíveis, servindo como uma bússola para orientar as decisões políticas, especialmente diante das complexas questões éticas contemporâneas relacionadas à vida pessoal e à privacidade.

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