O líder máximo da Diocese de Lisboa, D. Rui Valério, afirmou recentemente que a caridade representa a coisa "mais bela, bonita e melhor que existe na face da Terra". Esta declaração foi proferida durante um encontro que celebrou o Jubileu da Caridade, evento que integrou o calendário do Ano Santo 2025 e congregou cerca de 1200 participantes de 44 entidades de solidariedade social da região.

Presidindo a uma celebração no Santuário do Senhor Jesus do Carvalhal, em Bombarral, o Patriarca enfatizou que a caridade é uma expressão genuína de "amor de serviço, de estar perto, de ajudar". Ele destacou que, embora as necessidades básicas como "pão, água e amor" sejam essenciais para a vida, o amor oferecido pelas instituições e voluntários é particularmente crucial.

D. Rui Valério realçou que quem procura a caridade da Igreja não recebe apenas bens materiais, mas, fundamentalmente, "amor". Ele reforçou a ideia de que "não basta atender às necessidades do corpo ou materiais. As pessoas carecem muito mais do que isso. Precisam do amor", citando as suas palavras.

Na visão do prelado, a caridade não é apenas um meio para melhorar o mundo, mas uma forma de "realizar a eternidade", de "realizar o Céu aqui na Terra". Por essa razão, descreveu o dia como motivo de "parabéns, de felicitações, um dia muito belo" e que gera "orgulho e esperança".

O encontro do Jubileu da Caridade, coordenado pelo Departamento da Pastoral Sócio-caritativa, iniciou-se com uma caminhada simbólica acompanhada pelas Cruzes da Caridade, que percorreram as instituições diocesanas neste ano jubilar. Um momento marcante foi a plantação de 20 árvores no futuro Jardim da Caridade, um gesto que simbolizou a preocupação com a "casa comum" e envolveu utentes de diversas instituições. D. Rui Valério descerrou uma placa comemorativa deste momento.