Parlamentares, associações e movimentos pró-vida se manifestam contra uma minuta de resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que autoriza aborto em grávidas vítimas de estupro de até 14 anos, independentemente do tempo de gestação do bebê e sem necessidade da autorização dos pais ou responsáveis.

“Consideramos tal medida inconstitucional, uma vez que afronta diretamente o direito à vida, garantido pelo artigo 5º da Constituição Federal. Além disso, contraria o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que assegura proteção integral à criança e ao adolescente, sem qualquer distinção ou relativização do direito à vida”, disse a deputada federal Simone Marquetto (MDB-SP) em nota de repúdio enviada à presidência do CONANDA, no dia 17 de dezembro.

Para a parlamentar, “é inadmissível que um órgão destinado à proteção da infância e da adolescência proponha medidas que desvalorizam a vida de seres humanos em estágio mais vulnerável”.