O papa Francisco convidou os fiéis que pensam conhecer Jesus “muito bem” a redescobrir o seu verdadeiro rosto e a reconhecê-lo como “portador de um anúncio de salvação que ninguém mais pode nos dar”.
Durante o Ângelus de hoje (26), o papa Francisco refletiu sobre o Evangelho de São Lucas (cf. Lc 4,21), que narra a presença de Jesus na sinagoga de Nazaré, a cidade onde ele cresceu.
É ali que Jesus lê a passagem do profeta Isaías que anuncia a missão evangelizadora e libertadora do Messias, e no meio do silêncio geral, declara: ““Hoje se cumpriu esta Escritura” (Lc 4,21).
“Imaginem a surpresa e o espanto dos conterrâneos de Jesus, que o conheciam como o filho do carpinteiro José e nunca teriam pensado que ele pudesse apresentar-se como o Messias, foi um espanto”, destacou o papa Francisco.
Francisco disse que o "anúncio feliz" de Jesus era “para todos, especialmente para os pobres, os prisioneiros, os cegos, os oprimidos”.
E ressaltou que na sinagoga “ninguém podia deixar de se perguntar: Ele é apenas o filho do carpinteiro que reivindica um papel que não lhe corresponde, ou é verdadeiramente o Messias, enviado por Deus para salvar o povo do pecado e de todo o mal?
O papa destacou que “os nazarenos não souberam reconhecer em Jesus o consagrado do Senhor. Eles pensavam conhecê-lo bem demais, e isso, ao invés de abrir suas mentes e corações, os bloqueava, como um véu que obscurece a luz”.
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E afirmou: "a presença e as palavras de Jesus nos interpelam" pois "também nós somos chamados a reconhecer Nele o Filho de Deus, o nosso Salvador".
O papa recordou, no entanto, que hoje pode acontecer a mesma coisa conosco, “que pensamos que já O conhecemos, que já sabemos tudo sobre Ele: porque crescemos com Ele, no catecismo, na paróquia ou em um país de cultura cristã... E, deste modo, Ele é também para nós uma Pessoa próxima, 'muito‘ próxima”.
Com isso, ele convidou os fiéis a se perguntarem: “Vemos a autoridade única com que Jesus de Nazaré fala? Reconhecemos que Jesus traz uma mensagem de salvação que ninguém mais pode nos dar? E eu, sinto a necessidade desta salvação? Sinto que, de algum modo, também sou pobre, preso, cego, oprimido? Então, só então, o 'ano de graça' será também para mim!".
No final, o papa encorajou a todos pedirem a Nossa Senhora para poderem reconhecer o rosto do Filho de Deus para que “não nos escandalizemos com a sua humanidade e o seu amor pelos pequenos e os pobres”.
“Peçamos a Maria que, neste Ano Jubilar possamos redescobrir Jesus com novo entusiasmo e sentir no coração uma alegre certeza: Sim, é Ele, Ele é o Salvador”, concluiu o papa Francisco.
Almudena Martínez-Bordiú é uma jornalista espanhola correspondente da ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, em Roma e no Vaticano, com quatro anos de experiência em informação religiosa.
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