Pentecostes: O Aniversário da Igreja e o Que Você Precisa Saber
Neste fim de semana, a comunidade cristã celebra o Pentecostes, uma das datas mais significativas do calendário litúrgico, que encerra o período Pascal e festeja
Neste fim de semana, a comunidade cristã celebra o Pentecostes, uma das datas mais significativas do calendário litúrgico, que encerra o período Pascal e festeja o nascimento da Igreja.
Veja a seguir alguns pontos essenciais sobre esta solenidade.
O Pentecostes ocorre sempre 50 dias após a Ressurreição de Cristo e dez dias depois de sua Ascensão aos céus. Como a Páscoa é uma festa móvel, sem data fixa, e o Pentecostes dela depende, sua celebração pode cair entre 10 de maio e 13 de junho.
O calendário destas celebrações também origina a prática da novena – nove dias de oração. Em Atos dos Apóstolos, capítulo 1, Maria e os discípulos oraram juntos “continuamente” por nove dias após a Ascensão, aguardando o Pentecostes. Tradicionalmente, os fiéis rezam a novena ao Espírito Santo nos dias que antecedem esta festa.
O próprio nome "Pentecostes" deriva da palavra grega “pentecoste”, que significa “quinquagésimo”.
Existe uma celebração judaica paralela, o Shavu’ot, que também acontece 50 dias após o Pessach (Páscoa Judaica). O Shavu’ot é por vezes chamado de “Festa das Semanas”, referindo-se às sete semanas desde o Pessach.
Originalmente uma festa da colheita, o Shavu’ot hoje rememora a selagem da Antiga Aliança no Monte Sinai, quando o Senhor revelou a Torá a Moisés. Anualmente, o povo judeu renova sua aceitação do dom da Torá neste dia.
Na tradição cristã, o Pentecostes comemora a vinda da pessoa do Espírito Santo sobre os apóstolos, Maria e os primeiros seguidores de Jesus, que estavam reunidos em um cenáculo.
Um vento “forte e impetuoso” preencheu o local onde estavam, e “línguas de fogo” pousaram sobre cada um deles (Atos 2:1-3). De repente, eles foram capazes de falar em diferentes idiomas e ser compreendidos. O fenômeno foi tão notório que alguns pensaram que os cristãos estavam embriagados. Pedro, contudo, esclareceu que era apenas “nove da manhã” e explicou que o ocorrido era obra do Espírito Santo.
O Espírito Santo também concedeu aos apóstolos os dons necessários para cumprir a grande comissão: ir e pregar o Evangelho a todas as nações. Isso concretizou a promessa de Cristo no Novo Testamento de que os apóstolos seriam “revestidos de poder” antes de serem enviados para difundir a Boa Nova (Lucas 24:46-49).
Foi logo após o Pentecostes que Pedro, movido pelo Espírito Santo, proferiu sua primeira pregação a judeus e outros não crentes. Ele abriu as Escrituras do Antigo Testamento, mostrando como o profeta Joel havia anunciado os eventos e a chegada do Espírito Santo no Pentecostes.
Ele também disse ao povo que Jesus, a quem crucificaram, é o Senhor e foi ressuscitado dos mortos. Esta mensagem “compungiu seus corações”. Ao perguntarem o que deveriam fazer, Pedro os exortou a se arrependerem de seus pecados e serem batizados. Segundo o relato em Atos, cerca de 3.000 pessoas foram batizadas após o sermão de Pedro.
Por essa razão, o Pentecostes é considerado o aniversário da Igreja: Pedro, o primeiro Papa, prega pela primeira vez e converte milhares de novos fiéis. Os apóstolos e crentes, pela primeira vez, foram unidos por uma linguagem comum e um zelo e propósito partilhados para ir e proclamar o Evangelho.
Geralmente, os sacerdotes usam vestes vermelhas no Pentecostes, simbolizando o fogo ardente do amor de Deus e as línguas de fogo que desceram sobre os apóstolos.
Contudo, em algumas regiões do mundo, o Pentecostes é também conhecido como “Whitsunday”, ou Domingo Branco, referindo-se às vestes brancas usadas tradicionalmente na Grã-Bretanha e Irlanda. O branco simboliza a pomba do Espírito Santo e é típico das vestes usadas pelos catecúmenos que desejam ser batizados neste dia.
Uma tradição italiana para o Pentecostes é espalhar pétalas de rosas do teto das igrejas para recordar o prodígio das línguas de fogo. Assim, em alguns lugares da Itália, o Pentecostes é por vezes chamado de “Pascha Rosatum” (“Páscoa das Rosas”). Um dos locais mais célebres para a chuva de pétalas de rosa é o Panteão, em Roma.
Na França, é costume tocar trombetas durante a Missa para evocar o som do vento impetuoso do Espírito Santo.
Na Ásia, é comum haver um serviço adicional, chamado genuflexão, durante o qual longos poemas e orações são recitados.
Na Rússia, os participantes da Missa frequentemente carregam flores ou ramos verdes durante os serviços de Pentecostes.
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