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Por Tessa Gervasini

22 de mai de 2025 às 14:16

A Pontifícia Academia para a Vida da Santa Sé, o grupo de defesa dos idosos AARP e o Conselho Muçulmano de Anciãos assinaram neste mês uma declaração prometendo apoiar as populações idosas e promover pesquisas sobre a saúde do cérebro.

As organizações lançaram a iniciativa para ajudar a proteger os idosos da discriminação e do abuso e proteger sua dignidade humana, seu direito à independência e seu engajamento na sociedade.

Os líderes se encontraram em um simpósio global de dois dias que ocorreu no Vaticano, chamado “A Memória: Abordando as Oportunidades e os Desafios de uma População Global Envelhecida”.

Representantes da Santa Sé e da AARP conversaram com médicos, cientistas, acadêmicos, organizações não governamentais e organizações sem fins lucrativos de cerca de 20 países sobre o futuro da população idosa e como as organizações podem defender as gerações mais velhas.

“Promovemos esse simpósio em parceria com a AARP para refletir com instituições científicas e acadêmicas sobre como promover um modelo de longevidade que não se limite a prolongar os anos de vida, mas a enriquecê-los”, disse o arcebispo Vincenzo Paglia, então presidente da Pontifícia Academia para a Vida da Santa Sé, no simpósio.

O evento concluiu com a assinatura da declaração oficial de comprometimento com a missão. Os signatários foram o arcebispo Paglia; Myechia Minter-Jordan, diretora-executiva da AARP, Myechia Minter-Jordan; e Mohamed Abdelsalam, secretário-geral do Conselho Muçulmano de Anciãos,

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A “iniciativa histórica marca a primeira atividade oficial do Vaticano sob o papa Leão XIV”, escreveu Abdelsalam em publicação na rede social X.

“Cuidar dos idosos é uma responsabilidade religiosa e moral, pois eles são os guardiões da memória das sociedades humanas. Eles servem como um registro vivo da transmissão de sabedoria e conhecimento através das gerações”, escreveu ele.

O evento e a declaração foram organizados pelos líderes para ajudar a planejar futuras mudanças demográficas.

“Até 2050, uma em cada cinco pessoas no mundo terá mais de 60 anos. Globalmente, não há sistemas e apoios adequados para atender às necessidades específicas de uma população que envelhece rapidamente”, disse a AARP.

“O envelhecimento não é um problema a ser resolvido. É uma oportunidade de repensar como apoiamos nossas comunidades”, disse Minter-Jordan no evento.

Tessa Gervasini é estagiária da Catholic News Agency e parceira do College Fix. Ela se formou recentemente na Texas Christian University com bacharelado em comunicação estratégica.