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23 de abr de 2025 às 09:57
Portugal vai ter um luto nacional de três dias, entre amanhã (24) e sábado (26), pela morte do papa Francisco.
O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, disse ontem (22) a jornalistas que “tudo aponta” que ele participará das cerimônias fúnebres no Vaticano com o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar Branco, e o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.
“Estamos numa fase de organização, mas aquilo que está neste momento previsto é exatamente isso, é uma participação [de Portugal nas cerimônias fúnebres] ao mais alto nível”, disse Montenegro.
O primeiro-ministro já tinha se manifestado sobre a morte do papa Francisco na segunda-feira (21), ao dizer que Francisco deixa um “singular legado de humanismo, empatia, compaixão e proximidade às pessoas”.
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“As suas visitas a Portugal, no Centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima [em 2017] e na Jornada Mundial da Juventude [em 2023], marcaram o nosso país e geraram uma ligação muito forte do povo português com Sua Santidade”, diz a mensagem publicada no site do governo.
O presidente português também recordou as visitas de Francisco a Portugal e os encontros que teve com Francisco, momentos dos quais guardará “a humildade do pároco nunca rendido às vestes do bispo, do cardeal, do papa – simples, aberto, generoso, compreensivo, solidário”, disse Marcelo Rebelo.
Para ele, Francisco “foi, talvez, a mais corajosa voz, de entre os líderes espirituais, dos últimos doze anos, na defesa da dignidade humana, da paz, da justiça, da liberdade, da igualdade, da fraternidade, do diálogo entre culturas e civilizações, da preferência pelos deserdados das periferias, pelos mais pobres, frágeis, sofredores, sacrificados, excluídos e explorados, rejeitados e esquecidos, deste tempo de antigos e novos senhores, interesses e egoísmos, que combatem os valores pelos quais sempre se pautou”.
Marcelo Rebelo assinou ontem (22) livro de condolências pela morte do papa Francisco na nunciatura apostólica da Santa Sé em Lisboa. O livro pode ser assinado por qualquer pessoa hoje até 12h e amanhã das 10h às 12h (horário local).