Uma coalizão de organizações pró-vida nos EUA fez manifestações do lado de fora de várias clínicas de aborto na quarta-feira (2) para exigir que o Congresso do país e a Casa Branca acabem completamente com os subsídios dos pagadores de impostos para a matança de seres humanos ainda não nascidos, tanto nacionalmente quanto em cada Estado do país.
A Pro-Life Action League e a Citizens for a Pro-Life Society promoveram um Dia Nacional de Protesto para cortar o financiamento da Planned Parenthood e redirecionar os fundos públicos atualmente alocados para o aborto para unidades de saúde que protegem a vida.
Matt Yonke, da Pro-Life Action League, disse à CNA, agência em inglês da EWTN, que “a Planned Parenthood faz menos de 1% dos exames de Papanicolau e exames clínicos de mama anuais, mas faz 42% dos abortos anuais nos EUA”.
“Eles foram pegos protegendo predadores de crianças, fraudando o Medicaid e coletando tecido fetal para lucro”, disse também Yonke.
“Agora, com o governo Trump, é hora de repensar o desfinanciamento da Planned Parenthood. Os americanos, mesmo aqueles sem escrúpulos morais sobre o aborto, não querem que seus impostos sejam direcionados ao aborto”, disse ele.
Yonke disse à CNA que cerca de 80 manifestações ocorreram em 20 Estados do país.
O governo Trump está se movimentando para congelar US$ 27,5 milhões (cerca de R$ 159, 7 milhões) em financiamento federal para a Planned Parenthood e outros provedores de serviços de aborto, de um total de cerca de US$ 286 milhões (cerca de R$ 1, 6 bilhões) alocados ao programa Título X para o atual ano fiscal, segundo o jornal Wall Street Journal.
Yonke citou a manifestação que ocorreu na quarta-feira no Planned Parenthood-Aurora Health Center em Aurora, no Estado de Illinois, como um exemplo de ação pró-vida. O centro oferece abortos cirúrgicos e químicos, contraceptivos e educação sexual. Segundo Yonke, o local também funciona como um call center. Dado o amplo apoio dos pró-vida, Yonke disse: “Este é, sem dúvida, um esforço ecumênico entre os cristãos”.
Monica Miller, da Citizens for a Pro-Life Society, disse à CNA que manifestações foram planejadas em quatro clínicas de aborto no Estado de Michigan, onde ela vive.
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"Queremos trazer essa questão à tona e deixar claro para a Planned Parenthood que não vamos desistir", disse Miller.
O Government Accountability Office (GAO) determinou que o financiamento federal para organizações nacionais e internacionais que fornecem serviços de saúde preventiva, como serviços de saúde sexual e reprodutiva e planejamento familiar, e tratamento e prevenção de HIV/AIDS, totalizou cerca de US$ 8 bilhões no período de 2019-2021. Nesse período, a Planned Parenthood Federation of America recebeu cerca de US$ 148 milhões (cerca de R$ 859,6 milhões) em subsídios do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA (HHS, na sigla em inglês), e cerca de US$ 1,5 bilhão em pagamentos do Medicare, Medicaid e CHIP (Programa de Seguro Saúde Infantil). Seus membros também receberam US$ 89 milhões (cerca de R$ 516,9 milhões) em empréstimos e juros acumulados que foram perdoados.
A Federação Internacional de Planejamento Familiar recebeu cerca de US$ 2,03 milhões (cerca de R$ 11, 7 milhões) da extinta Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês). A MSI Reproductive Choices recebeu cerca de US$ 1,35 milhão (cerca de R$ 7, 84 milhões) da USAID.
Yonke disse que os pró-vida não querem reduzir os gastos com assistência médica legítima e que o corte de verbas para a Planned Parenthood "não reduziria o fundo geral para gastos com assistência médica, ou para assistência médica feminina em particular".
A Planned Parenthood não só recebe milhões em subsídios federais, mas também é uma força política influente. Segundo a OpenSecrets, a organização doou cerca de US$ 500 mil (cerca de R$ 2, 9 milhões) aos candidatos democratas ao Congresso dos EUA na campanha de 2023-2024.
O senador republicano Josh Hawley, do Estado do Missouri, apresentou a Lei que Acabaria com o Financiamento do Contribuinte para Prestadores de Serviços de Aborto, que retiraria recursos da Planned Parenthood e de prestadores de serviços de aborto de todo o país.
“Os americanos deixaram claro há muito tempo que se opõem aos abortos financiados publicamente. Minha legislação defende os nascituros e sustenta a vontade do povo americano”, disse Hawley.
Uma legislação semelhante foi apresentada na Câmara dos Representantes dos EUA.
“Queremos remover completamente esse mau ator, a Planned Parenthood, de todos os níveis da vida pública”, enfatizou Yonke. Citando um artigo recente do jornal New York Times que menciona abortos fracassados, dispositivos intrauterinos (DIUs) perdidos, queda na receita e exaustão da equipe nas unidades da Planned Parenthood, Yonke disse que a hora de agir é agora.
Martin Barillas é escritor e tradutor, tendo atuado como diplomata dos EUA na Europa e na América do Sul. Católico de longa data, ele mora em Michigan (EUA) com sua esposa Alice e seus quatro filhos e um neto. Ele escreveu sobre uma variedade de tópicos, incluindo direitos humanos, política e religião e também é romancista.
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