Proibição de entrada nos EUA por Trump afeta nações com forte presença católica

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05/jun/2025

Uma nova ordem executiva emitida esta semana pelo presidente Donald Trump impôs restrições à entrada nos Estados Unidos para cidadãos de 19 nações. A medida tem um impacto significativo em países com forte presença da Igreja Católica.

Especificamente, a proibição afeta seis países com população majoritariamente católica, além de quatro outras nações com uma considerável comunidade de católicos ou outros cristãos. O decreto justifica as restrições com base em preocupações de segurança nacional, risco de terrorismo e altas taxas de estrangeiros que permanecem nos EUA além do prazo permitido por seus vistos.

Entre os países com proibição de entrada quase total estão a República do Congo, Guiné Equatorial e Haiti, todos com maioria católica. Restrições parciais foram aplicadas a Burundi, Venezuela e Cuba, que também possuem população predominantemente católica. Outras nações com presença cristã relevante, como Eritreia e Togo, também são afetadas.

A decisão gerou críticas por parte de líderes da Igreja Católica nos Estados Unidos. Dom Mark Seitz, presidente do comitê de migração da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB), expressou desaprovação, argumentando que a proibição "marginaliza povos inteiros" e prejudica o sistema de imigração legal. Anna Gallagher, diretora da Catholic Legal Immigration Network (CLINIC), destacou a preocupação com o impacto nas famílias separadas pelas novas regras.

Ao justificar a ordem, o presidente Trump mencionou a necessidade de proteger o país contra indivíduos "não devidamente verificados" e aqueles que excedem o tempo de permanência. Ele citou incidentes envolvendo estrangeiros que ficaram ilegalmente no país como motivação para a medida.

Apesar das amplas restrições, o decreto prevê algumas exceções, incluindo residentes permanentes legais, beneficiários de vistos familiares imediatos e casos humanitários, entre outros.

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