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10 de fev de 2025 às 12:26
O papa Francisco encorajou no sábado (8) as pessoas a ouvirem “no coração das famílias, o silêncio estrondoso de uma oração que chega às lágrimas, porque vem do coração”.
O papa falava em audiência no sábado aos membros do comitê executivo do II Congresso Internacional de Irmandades e Piedade Popular, que ocorreu em dezembro de 2024 em Sevilha. O encontro ocorreu na Casa Santa Marta, devido à bronquite da qual Francisco se recupera.
“Estou muito feliz em recebê-los como peregrinos neste Ano Jubilar. Vieram agradecer a Deus pelo último Congresso Internacional de Irmandades e Piedade Popular”, disse-lhes Francisco.
“Quando me disseram que vocês viriam, fiquei um pouco preocupado, porque na mensagem eu os chamei de ‘loucos’ e talvez por isso vocês estivessem interessados em me conhecer”, disse o papa Francisco, lembrando com humor que em sua mensagem aos participantes do congresso, citando são Manuel González, ele os incentivou a viver “loucos de amor” por Deus.
“Na minha mensagem, se vocês se lembram, propus a vocês viver esse evento como uma oração de louvor, que acompanharia o nosso caminho terreno como peregrinação em direção a Deus e aos irmãos”, disse o papa.
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“Dessa forma, eu pedia que fossem testemunhas de um amor transbordante, a ponto de parecerem loucos, loucos de amor”.
“Como seria bom para nós, no final deste evento, que o primeiro destes ecos se fizesse ouvir sobretudo no seio das famílias. Poderia ser ouvido como o silêncio estrondoso de uma oração que chega às lágrimas, porque vem do coração; seja diante da imagem do titular de sua irmandade, que está em suas casas; seja diante do Sacrário da paróquia ou do seu templo, seja ao lado do leito dos doentes ou na companhia dos idosos”.
O papa Francisco disse também que, segundo o que lhe disse o arcebispo de Sevilha, “outro desses ecos, já realizados, é uma casa de assistência aos sem-teto, fruto da caridade escondida a que me referi na minha mensagem”.
“Espero que neste trabalho possamos sempre ouvir a batida de um coração amoroso. Esperamos que por meio do ‘respeito, carinho e cuidado’ nesse lar, a sociedade e as próprias pessoas possam mais uma vez reconhecer a dignidade única de cada pessoa”, disse o papa.
“Que Jesus os abençoe e Maria, Mãe da Igreja, cuide de vocês. E não se esqueça de rezar por mim. Eu também rezarei por vocês”, concluiu Francisco.