Recolha para o Banco Alimentar Contra a Fome angariou 1878 toneladas de alimentos – Agência ECCLESIA

02/jun/2025

Este é um artigo do site ECCLESIA.

Ação decorreu em 2000 superfícies comerciais e representa um aumento de 6,4% em relação à campanha homóloga de 2024

Foto Lusa, Campanha do Banco Alimentar Contra a Fome

Lisboa, 2 jun 2025 (Ecclesia) – A campanha de recolha de alimentos para o Banco Alimentar Contra a Fome, que decorreu no último fim de semana, angariou 1878 toneladas de alimentos, mais 6,4% em relação à ação homóloga de 2024.

De acordo com a informação publicada na página da internet da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, a recolha de alimentos foi realizada em 2000 superfícies comerciais de 21 regiões do país.

A campanha de ofertas para o Banco Alimentar Contra a Fome, que envolveu 40 mil voluntários, decorreu em Abrantes, Algarve, Aveiro, Beja, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Cova da Beira, Évora, Leiria-Fátima, Lisboa, Oeste, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, S. Miguel, Viana do Castelo, Viseu, Terceira e Madeira.

A campanha de recolhe de bens alimentares decorre até ao dia 8 de junho, com a possibilidade de participar através da “Ajuda Vale”, com “vales de alimentos básicos disponíveis nas lojas, e a campanha online, em www.alimentestaideia.pt, que registam um peso crescente nas contribuições dos particulares”.

“A grande adesão à Campanha mostra bem a generosidade dos portugueses, que voltaram a responder ao apelo do Banco Alimentar, instituição que conhecem bem e na qual confiam, que mobiliza toda a sociedade duas vezes por ano, numa iniciativa de solidariedade coletiva destinada a minorar as carências alimentares que afetam muitas famílias em Portugal”, afirma a Federação dos Bancos Alimentares Contra a Fome.

Foto Lusa, Isabel Jonet

Para Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, a adesão à campanha “voltou a ser incrível”.

“É muito gratificante poder contar com a participação de tantas pessoas que vão às compras e partilham alimentos com quem mais precisa, respondendo ao apelo do Banco Alimentar e não ficando indiferentes”, afirmou.

Em declarações citadas na página da internet da Federação, Isabel Jonet afirma que a causa social que desenvolvem é hoje maior”.

“Sabemos que juntos podemos contribuir para apoiar pessoas concretas, com um nome, que não são apenas um número nas estatísticas, com quem nos cruzamos todos os dias. Ao receberem alimento, recebem também a certeza de que não estão sozinhos num momento difícil e acalentam a esperança de um futuro melhor”, sublinhou.

A presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome agradeceu aos “milhares de doadores, aos voluntários e às empresas e entidades que apoiaram esta campanha, dando assim o seu grande contributo para que os Bancos Alimentares possam continuar a acudir a muitas pessoas necessitadas”.

De acordo com a informação divulgada, ao géneros alimentares recolhidos vão ser distribuídos a partir da próxima semana a 2300 instituições de solidariedade social, para ser entregues “a cerca de 360 mil pessoas com carências alimentares comprovadas, sob a forma de cabazes ou de refeições confecionadas servidas em lares, apoio ao domicilio, creches, refeições a pessoas sem abrigo, entre outras”.

Foto Lusa, Campanha do Banco Alimentar Contra a Fome

Até 8 de junho será ainda possível contribuir para a campanha através da “Ajuda Vale”, que tem como lema “uma ajuda que não pesa mas vale”. Para isso, basta pedir nas caixas dos supermercados um vale com um código de barras específico para o Banco Alimentar, envolvendo também os seus colaboradores na causa da luta contra a fome. O Banco Alimentar disponibiliza ainda uma plataforma eletrónica em www.alimentestaideia.pt para doação de alimentos pela internet, que permite a participação na campanha de pessoas que habitualmente não se deslocam ao supermercado ou que residam fora de Portugal, nomeadamente os emigrantes.

Em Portugal, o primeiro Banco Alimentar Contra a Fome abriu em 1991, em Lisboa, sendo depois o modelo replicado e estando atualmente a funcionar bancos alimentares em 21 regiões do país, congregados na Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares.

Em 2024, os 21 Bancos Alimentares Contra a Fome distribuíram um valor médio de 109 toneladas de alimentos por dia útil.

PR


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