Rede de Apoio Anuncia Mais de 7.000 Vidas Salvas por Reversão da Pílula Abortiva

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18/jun/2025

Uma rede de apoio a mulheres grávidas, conhecida como Rede de Resgate da Pílula Abortiva (APRN), reportou ter contribuído para salvar a vida de mais de 7.000 crianças desde o ano de 2007, através de seu protocolo de reversão do aborto químico.

Segundo informações divulgadas pela organização ligada à entidade pró-vida Heartbeat International, que opera a APRN, aproximadamente mil dessas vidas foram preservadas somente nos últimos sete meses. Este número indica uma aceleração no ritmo de "resgates", conforme destacado por líderes da entidade. Atribui-se esse aumento à crescente disponibilidade de informações sobre o tratamento de reversão e, possivelmente, a um maior número de mulheres que se arrependem após iniciar o processo de aborto químico.

O tratamento de reversão busca neutralizar os efeitos do primeiro medicamento utilizado em um aborto químico, o mifepristone. Este fármaco age bloqueando o hormônio progesterona, vital para a manutenção da gravidez. Se administrado antes que a mulher tome o segundo medicamento (misoprostol), o protocolo de reversão envolve a administração de doses de progesterona para tentar restaurar o suporte hormonal necessário e permitir que a gestação continue.

A contagem das 7.000 vidas salvas é baseada em uma combinação de casos individualmente acompanhados, onde a continuidade da gravidez foi verificada, e estimativas estatísticas. Estas estimativas são calculadas com base na taxa de sucesso do tratamento de reversão, conforme evidenciado em estudos na área. Profissionais de saúde que utilizam o método, como uma médica católica com experiência em dezenas de casos, atestam sua segurança e eficácia, ressaltando que a progesterona é um medicamento amplamente utilizado e seguro em gestações há décadas para prevenir abortos espontâneos e partos prematuros.

Apesar de seus defensores apontarem para resultados positivos e segurança, o tratamento de reversão e os centros de gravidez que o oferecem têm sido alvo de questionamentos e ações legais em diversas regiões, com alegações de falta de comprovação científica e publicidade enganosa. No entanto, mães que tiveram sucesso com o tratamento e profissionais que o aplicam continuam a defender seu uso como uma opção viável para mulheres que desejam reverter sua decisão inicial de abortar quimicamente.

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