O presidente dos EUA, Donald Trump, nomeou o arcebispo de São Francisco, Califórnia, Salvatore J. Cordileone, para o conselho consultivo da recém-criada Comissão de Liberdade Religiosa do país, segundo a arquidiocese. Cordileone, que é arcebispo de São Francisco desde 2012, é o terceiro membro da hierarquia da Igreja na comissão presidencial, junto com o arcebispo de Nova York, cardeal Timothy Dolan; e o bispo de Winona-Rochester, Minnesota, Robert Barron.
“A liberdade religiosa é uma questão crucial em nossa época que precisa ser defendida e resolvida”, disse Cordileone em comunicado. “Estou feliz em me juntar aos meus irmãos bispos para dar voz à Igreja Católica sobre esse importante tema em nível nacional”.
Cordileone disse à CNA, agência em inglês da EWTN, que não sabe quais serão as tarefas específicas do conselho consultivo, mas que um dos objetivos é obter a perspectiva dos líderes religiosos. "É importante ter uma [voz] católica no conselho consultivo para garantir que as preocupações da Igreja sejam ouvidas", disse o arcebispo.
O arcebispo destacou vários ataques estaduais e federais à liberdade religiosa nos últimos anos, como a exigência de contracepção prevista na Lei de Assistência Médica Acessível, que foi derrubada pela Suprema Corte dos EUA. Ele se opôs a qualquer possível exigência de cobertura de seguro para fertilização in vitro (FIV), à qual a Igreja se opõe.
O arcebispo também levantou preocupações sobre uma nova lei do Estado de Washington que tenta forçar padres a violar o sigilo da confissão caso tomem conhecimento de abuso infantil no sacramento da reconciliação. Em 2019, disse ele, legisladores da Califórnia debateram um projeto de lei semelhante, que "estimulou os católicos" a se oporem à sua adoção. O Departamento de Justiça dos EUA está atualmente investigando a lei do Estado de Washington.
Cordileone enfatizou também a necessidade de permitir que organizações religiosas continuem seus serviços aos pobres, aos sem-teto, às mães, aos migrantes e outros “sem interferência do governo”.
O arcebispo disse que as organizações religiosas devem ser “capazes de servir a comunidade segundo nossos valores morais, que obtemos de nossa fé”, dizendo também: “Não queremos que nosso governo defina para nós qual é nossa religião”.
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A nova comissão
Trump criou a comissão por meio de um decreto em 1º de maio, que coincidiu com o Dia Nacional de Oração do país.
A comissão tem a tarefa de elaborar um relatório sobre as ameaças atuais à liberdade religiosa nos EUA e fornecer estratégias para aprimorar a proteção legal desses direitos. O relatório também delineará os fundamentos da liberdade religiosa e terá orientações sobre como aumentar a conscientização sobre o pluralismo religioso pacífico nos EUA.
Alguns dos principais assuntos de liberdade religiosa que o relatório deve abordar são direitos dos pais na educação, escolha de escolas, proteção de consciência, liberdade de expressão para entidades religiosas, autonomia institucional e ataques a locais de culto.
O presidente dos EUA criou a comissão devido a preocupações de que algumas políticas federais e estaduais violassem esses direitos.
Outros membros da comissão são líderes protestantes, como a pastora Paula White, além de rabinos judeus e imãs muçulmanos. Ryan Anderson, presidente do Centro de Ética e Políticas Públicas, que é católico, também faz parte da comissão. O psicólogo e apresentador de televisão Phil McGraw e o renomado neurocirurgião adventista Ben Carson também são membros.
Dan Patrick, vice-governador do Texas, um cristão evangélico, é o presidente da comissão.
Tyler Arnold é repórter do National Catholic Register. Já trabalhou no site de notícias The Center Square e suas matérias foram publicadas em vários veículos, incluindo The Associated Press, National Review, The American Conservative e The Federalist.
Este é um artigo do site ECCLESIA. Portugueses rumaram até Roma para participar na celebração jubilar das Irmandades, tendo assistido à Missa de início do
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