O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, disse ontem (17) a Raymond Arroyo, da EWTN, que vai considerar restaurar a proibição de financiamento de abortos no exterior pelos contribuintes americanos e estabelecer isenções religiosas para qualquer programa governamental que exija cobertura de seguro saúde para fertilização in vitro (FIV).

O ex-presidente foi entrevistado ontem no programa “The World Over with Raymond Arroyo”, antes do jantar anual Al Smith, organizado pela arquidiocese de Nova York. Na entrevista, ele fez um apelo direto aos eleitores católicos, falou com carinho da Igreja e criticou sua oponente, a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, por não comparecer pessoalmente ao jantar.

Arroyo fez várias perguntas a Trump sobre aborto e fertilização in vitro, particularmente se o ex-presidente restabeleceria a Política da Cidade do México, que proíbe o financiamento do contribuinte americano a organizações que fazem abortos no exterior. A regra foi implementada pela primeira vez no governo do presidente republicano Ronald Reagan em 1984 e tem sido a política de todos os presidentes republicanos desde então, incluindo Donald Trump.