«Valores humanitários» e «espirito de missão» marcaram encerramento da peregrinação militar a Lourdes – Agência ECCLESIA

19/maio/2025

Este é um artigo do site ECCLESIA.

Bispo francês das Forças Armadas destacou papel dos cristãos como instrumentos de amor divino e portadores de paz no final do encontro que juntou 17 mil pessoas

Foto: Ordinariato Castrense

Lisboa, 19 mai 2025 (Ecclesia) – Um grupo de 150 militares participou na peregrinação internacional ao Santuário de Lourdes, em França, durante “três dias de intensa espiritualidade e fraternidade” entre militares de aproximadamente 40 nações.

“Para as Forças Armadas e Forças de Segurança Portuguesas, esta peregrinação representa uma oportunidade para fortalecer o espírito de missão e o compromisso com valores humanitários, lembrando que, além da sua dimensão operacional, os militares são chamados a ser um sinal de esperança no mundo. Portugal reafirmou mais uma vez o seu lugar neste encontro único, onde a fé e o serviço às nações se entrelaçam em profunda harmonia”, pode ler-se numa nota publicada na página do Ordinariato Castrense.

A informação dá conta de uma delegação portuguesa que incluiu D. Sérgio Dinis, bispo das Forças Armadas e de Segurança, “oito capelães militares” e “150 peregrinos portugueses – incluindo membros da Marinha, Exército, Força Aérea e Guarda Nacional Republicana, assim como seus familiares”.

“Um dos destaques foi a apresentação do Grupo Dixieland da Marinha Portuguesa, que animou os peregrinos com seu repertório musical, levando ‘o som de Portugal’ a ecoar em Lourdes”, indica o comunicado.

O tema «Militares, Peregrinos da Esperança» conduziu a 65.ª Peregrinação Militar Internacional (PMI) a Lourdes, que congregou no Santuário mariano 17.000 participantes.

“O ponto alto ocorreu no sábado à noite, quando mais de 20.000 pessoas participaram na Procissão das Velas, iluminando o Santuário de Nossa Senhora de Lourdes com luz e oração. O Rosário foi recitado em várias línguas, simbolizando a universalidade da fé católica”, indica a nota.

Na celebração da eucaristia, no domingo, presidida pelo bispo das Forças Armadas francesas, D. Antoine de Romanet, o responsável “destacou o papel dos cristãos como instrumentos do Amor divino, portadores de paz e alento num mundo marcado pela instabilidade”.

A participação portuguesa ficou ainda marcada pela escolta feita pelos cadetes da Escola Naval, que acompanharam o “Estandarte Nacional durante as cerimónias”.

A PMI teve início em 1958 procurando desenvolver “gestos de reconciliação pós-Segunda Guerra Mundial”.

“Com origens no pós-guerra, quando militares de diferentes nacionalidades se reuniram em Lourdes para rezar pela paz e reconciliação entre os povos, a PMI tornou-se um evento anual que transcende fronteiras, unindo soldados na fé e no serviço”, informa.

LS


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