O Sumo Pontífice recebeu recentemente os bispos de Madagáscar que se encontram em peregrinação na Cidade Eterna. No encontro, o Papa dirigiu-lhes um forte apelo, incentivando-os a manterem sempre uma atenção especial aos mais pobres e necessitados.

O Papa sublinhou que os vulneráveis estão no cerne da mensagem evangélica e são os destinatários preferenciais do anúncio da Boa Nova. Exortou os prelados a verem neles o próprio rosto de Cristo e a assegurarem que a sua atuação pastoral demonstre uma preocupação genuína e ativa pelos que mais precisam. Recordando uma mensagem recente, o Papa frisou que a pobreza não pode ser vista como algo marginal pela Igreja, e que suas causas estruturais devem ser enfrentadas e superadas.

Além do enfoque na solidariedade, o líder da Igreja pediu aos bispos malgaxes que cuidem da magnífica e frágil natureza da sua ilha, a "Ilha Grande". Descreveu a proteção do ambiente como uma parte integral da missão profética dos bispos, encorajando-os a ensinar os fiéis a salvaguardar a criação com justiça e em paz.

Manifestando a sua alegria pela partilha das experiências pastorais, o Papa destacou a importância da proximidade dos bispos com o povo, considerando-a um reflexo vivo do Evangelho. Encorajou o cuidado especial para com os sacerdotes, religiosos e religiosas, que são seus colaboradores mais próximos.

O Papa elogiou a vitalidade missionária das Igrejas em Madagáscar, herdeiras do testemunho de santos que não hesitaram perante desafios e perseguições para levar a fé. Mencionou a admiração pela peregrinação conjunta dos bispos a Roma neste Ano Santo, vendo-a como um belo sinal de unidade. Recordou a ligação com o Papa Francisco, que visitou o país em 2019 e os recebeu posteriormente, sentindo a sua presença espiritual no encontro. A peregrinação, concluiu o Papa, é uma fonte de esperança para os próprios pastores e para todo o seu povo.