Vaticano: Papa assinala Dia Mundial das Comunicações Sociais

01/jun/2025

Este é um artigo do site ECCLESIA.

Leão XIV destaca importância da «qualidade ética» da comunicação

Foto: Lusa/EPA

Cidade do Vaticano, 01 jun 2025 (Ecclesia) – O Papa assinalou hoje o Dia Mundial das Comunicações Sociais, agradecendo o trabalho dos profissionais do setor.

“Lembro o Dia Mundial das Comunicações Sociais, que se celebra hoje, e agradeço aos profissionais da comunicação social que, zelando pela qualidade ética das mensagens, ajudam as famílias na sua tarefa educativa”, disse, no final da Missa do Jubileu das famílias, das crianças, dos avós e dos idosos, que reuniu cerca de 70 mil pessoas na Praça de São Pedro.

O Dia Mundial da Comunicações Sociais 2025 tem como tema ‘Partilhai com mansidão a esperança que está nos vossos corações’.

A mensagem para esta celebração foi publicada a 24 de janeiro, data em que a Igreja Católica celebrou a festa de São Francisco de Sales, e assinada pelo Papa Francisco.

O texto desafia os jornalistas a um “compromisso corajoso” perante a desinformação e convida-os a serem “comunicadores da esperança” e a “desarmar a comunicação”.

O Dia Mundial das Comunicações Sociais é a única celebração do género estabelecida pelo Concílio Vaticano II, no decreto ‘Inter Mirifica’, em 1963; assinala-se, em cada ano, no domingo antes do Pentecostes (1 de junho em 2025).

O Secretariado Nacional das Comunicações Sociais (SNCS) promoveu na última terça-feira um encontro dedicado a esta jornada anual.

“Temos de desarmar a comunicação, de desarmar as palavras. quem trabalha com palavras, sejam ditas, sejam escritas, sejam ouvidas, sabe a força das palavras, a força que a palavra tem. A palavra pode ser efetivamente uma arma que se arremessa ou algo que tem como objetivo construir a paz e as relações entre as pessoas”, referiu Isabel Figueiredo, diretora do SNCS, na sede da Conferência Episcopal Portuguesa.

A 12 de maio, Leão XIV concedeu uma audiência aos milhares de profissionais da Comunicação Social que acompanharam o Conclave, apelando à libertação dos jornalistas que encontram presos.

“Permitam-me reiterar hoje a solidariedade da Igreja aos jornalistas presos por terem procurado contar a verdade, e com estas palavras, também pedir a sua libertação”, disse, na sua primeira audiência pública.

O Papa deixou uma palavra particular para “aqueles que narram a guerra, mesmo às custas da própria vida”, como símbolo da “coragem de quem defende a dignidade, a justiça e o direito dos povos a serem informados, porque só os povos informados podem fazer escolhas livres”.

OC


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