18 de set de 2024 às 15:16
“Acredito que sua visita reavivou a fé do nosso povo. Sua visita fez com que muitos dos nossos católicos trabalhassem juntos”, disse o arcebispo de Singapura, cardeal William Goh, ao Vatican News, serviço oficial de informações da Santa Sé, sobre a recente visita do papa Francisco ao país.
“É uma ocasião muito rara quando todos os católicos se reúnem para trabalhar lado a lado. Todos eles têm estado muito entusiasmados e sentiram que é um grande privilégio fazer parte de todo esse comitê organizador, planejar e trabalhar para o sucesso da visita papal”, disse o arcebispo.
Para o cardeal, a viagem papal vai inspirar a intenção de “construir-nos como uma só Igreja”, de se unir em torno da figura do bispo de Roma e de promover ainda mais a mensagem do Evangelho entre os que mais precisam.
Foi precisamente a busca por levar as boas novas a toda a humanidade que levou o papa a visitar a Ásia, disse dom Goh. Um esforço para tornar a Igreja “verdadeiramente um sacramento da misericórdia e compaixão de Jesus para com os outros”.
“Acredito que esses tipos de mensagens, como estender a mão aos marginalizados, aos pobres, aos que sofrem, aos vulneráveis, e respeitar outras religiões, a dignidade da vida, a proteção da família e dos jovens, respeitar os jovens e encorajar os jovens a serem ousados, sem esquecer os idosos, todas essas mensagens das quais o Santo Padre fala constantemente ressoam em todo o mundo, até mesmo para nós, singapurenses”, disse o cardeal.
O arcebispo disse que os católicos do país estão gratos porque o papa “rejuvenesceu” sua fé, o que a longo prazo implicará “um desejo mais dinâmico e vivo” de fraternidade e de levar outros a Jesus.
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Importância da viagem papal para toda a Ásia
“A visita do Santo Padre, não apenas à Ásia, mas aos países de maioria católica, foi muito importante para os não católicos, para que o mundo entenda a beleza da fé católica”, disse dom Goh.
O cardeal disse que a Igreja está disposta a acolher e respeitar os não crentes e que o papa busca promover “a questão do diálogo, do respeito mútuo”, especialmente com os governos asiáticos que desconfiam da Igreja. Essa é uma atitude que, disse o cardeal, os ajuda a entender que a única missão da Igreja é ser “embaixadores da misericórdia e do amor de Cristo, e que estamos aqui para ajudar as pessoas a crescer” e buscar o bem comum.
“Queremos paz, queremos harmonia e queremos que as pessoas trabalhem juntas e se importem umas com as outras”, disse o arcebispo.