Dia Mundial das Comunicações Sociais: Crianças e Media
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Conhecida também como a Coroa Franciscana das Sete Alegrias da Santíssima Virgem, essa oração foi ensinada por Nossa Senhora a um jovem noviço. Recebe os nomes de Rosário Franciscano, Coroa Franciscana, Coroa Seráfica ou Coroa das Sete Alegrias de Nossa Senhora.
Confira como rezá-la e, logo abaixo, a história dessa devoção mariana.
Ó piedosíssima Virgem Maria, purificai nossos lábios e nossos corações, para que possamos, dignamente, recitar a coroa de vossas alegrias. Nós vo-la oferecemos, para gloriar-vos, para implorar vosso auxílio, pelas necessidades da Igreja e de nosso país para satisfazer em tudo, a justiça divina. Nós nos unimos a todas as intenções do Sagrado Coração de Jesus e do vosso Coração Imaculado.
Rezemos o Creio, o Pai-Nosso e duas Ave-Marias (Segundo uma antiga tradição, Maria Santíssima teria vivido até completar 72 anos antes de sua assunção ao céu. Por isso, se rezam duas Ave-Marias no início, pois, unidas às próximas 70, somam-se 72 Ave-Marias, cada uma delas em honra a cada ano de vida terrena da Santa Mãe de Deus e nossa).
Primeira Alegria de Maria: a Anunciação pelo Anjo Gabriel (Lc 1,26-38)
No primeiro mistério, consideramos a alegria de Nossa Senhora ao ouvir do Arcanjo São Gabriel que fora escolhida por Deus para ser Mãe do Salvador:
Saudamos-te como o Anjo Gabriel, “Ave Maria, cheia de graça, o Senhor está contigo…”. E logo te disse: “… Conceberás em teu seio e darás a luz um filho a quem porás o nome Jesus”, seguida da tua aceitação: “Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo vossa palavra”. Assim nos mostraste o caminho a seguir: Aceitar a nossa vida como Deus nos apresenta cada dia, vivendo com amor tanto as alegrias como as dificuldades. Como o fez São Francisco quando aceita docilmente sua missão, respondendo com todo seu ser ao chamamento de Jesus.
Rezemos 1 Pai-nosso, 10 Ave-Marias e 1 Glória-ao-Pai (sem a jaculatória: “Ó meu Jesus…”)
Segunda Alegria de Maria: a Visita a sua prima Isabel (Lc 1,39-56)
No segundo mistério, consideramos a alegria da Santíssima Virgem em casa de sua prima Santa Isabel, quando foi pela primeira vez saudada como Mãe de Deus:
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Recordamos contigo quando em Judá, foste à casa de Zacarias e saudaste Isabel. Ela, ao ouvir-te, ficou cheia do Espírito Santo, e o menino saltou no seu ventre. Recebemos-te como o fez Santa Isabel: “Bendita sois vós, entre todas as mulheres e bendito é o fruto de vosso ventre Jesus”. Rogamos-te que venhas sempre a visitar-nos, para nos trazeres Jesus e o seu Santo Espírito. Como Francisco quem te nomeou Advogada da família Franciscana e assim realizar vossa missão de tutora, vos pedimos rogai por nós.
Rezemos 1 Pai-nosso, 10 Ave-Marias e 1 Glória-ao-Pai (sem a jaculatória: “Ó meu Jesus…”)
Terceira Alegria de Maria: o Nascimento de Jesus em Belém (Lc 2,1-19)
No terceiro mistério, consideramos o inefável gozo de Nossa Senhora no estábulo de Belém, quando seu Filho divino nasceu milagrosamente:
Contigo Maria e com São José, alegramo-nos por este presente que nos destes, nesta noite de paz e amor. Com os anjos e pastores digamos: “Glória a Deus nas alturas e na terra paz aos homens de boa vontade”. E como Francisco, revivamos a maravilhosa cena do nascimento de Jesus, enchamos nosso coração de alegria e amor, repartindo a todos.
Rezemos 1 Pai-nosso, 10 Ave-Marias e 1 Glória-ao-Pai (sem a jaculatória: “Ó meu Jesus…”)
Quarta Alegria de Maria: a Adoração dos Reis Magos (Mt 2,11 e Jo 1,14)
No quarto mistério, consideramos a alegria de Nossa Senhora quando os três magos vieram de longe adorar o Menino Jesus e oferecer-lhe ouro, incenso e mirra:
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Vemos com alegria que três sábios acreditam, e com humildade adoram ao Menino Deus, oferecendo-lhe ouro, incenso e mirra, como homenagem e reconhecimento ao Rei, ao Deus e ao homem. Nós, junto aos reis, queremos adorar ao vosso Filho Divino, e render-lhe homenagem com nossas orações, como Francisco, queremos estar alegres, jubilosos e adorar a Deus que se fez carne e habitou entre nós!
Rezemos 1 Pai-nosso, 10 Ave-Marias e 1 Glória-ao-Pai (sem a jaculatória: “Ó meu Jesus…”)
Quinta Alegria de Maria: Maria e José encontram Jesus no templo (Lc 2,41-52)
No quinto mistério, consideramos a alegria de Nossa Senhora quando achou o Divino Menino no Templo entre os doutores:
Que alegria sentimos contigo ao encontrar a Jesus e poder abraçá-lo, como vós o encontraste no Templo! Queremos repetir como São Francisco, que regozijado dizia: “é isto mesmo que eu buscava, é isto o que deseja meu Coração “. Maria, quando nos sentirmos perdidos, longe de Jesus, ajudai-nos a encontrá-lo dentro de nós e em toda a criação, como o refletia Francisco no Cântico a Criaturas.
Rezemos 1 Pai-nosso, 10 Ave-Marias e 1 Glória-ao-Pai (sem a jaculatória: “Ó meu Jesus…”)
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Sexta Alegria de Maria: Maria vê a Jesus Ressuscitado (Jo 20,20-21)
No sexto mistério, consideramos a alegria e o júbilo da Santa Mãe de Deus, quando, na manhã de Páscoa, viu seu Filho divino ressuscitado e glorioso:
Contigo Maria, nos alegramos por Cristo ressuscitado, luz: “que ilumina a todo homem que vem a este mundo”. Ele é o caminho, a verdade e a vida. Como Francisco queremos encher-nos de amor por vosso Filho e sempre dizer: “Senhor meu e Deus meu”. “Meu Deus e meu tudo!”.
Rezemos 1 Pai-nosso, 10 Ave-Marias e 1 Glória-ao-Pai (sem a jaculatória: “Ó meu Jesus…”)
Sétima Alegria de Maria: a Assunção de Maria e sua Coroação
No sétimo mistério, consideramos a maior de todas as alegrias de Nossa Senhora, quando morreu santamente e foi levada aos céus, com corpo e alma, acima dos coros angélicos, à direita de seu Filho divino, que a coroou Rainha dos anjos e dos santos:
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Que alegria sentimos contigo Maria, porque elevada ao céu estás junto a vosso filho amado, sois Co-redentora, intercessora e auxiliadora nossa. Tu, humilde mortal, agora Rainha de céus e terra, mostras-nos, o caminho e vos dizemos: “Oh, Maria, Mãe minha, eu vos dou meu Coração “. Como Francisco, esperamos receber a coroa da Vida.
Rezemos 1 Pai-nosso, 10 Ave-Marias e 1 Glória-ao-Pai (sem a jaculatória: “Ó meu Jesus…”)
Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que tenha recorrido à Vossa proteção, implorado a Vossa assistência e reclamado o Vosso socorro, fosse por Vós desamparado. Animado eu, pois, de igual confiança, a Vós, Virgem entre todas singular, como a Mãe recorro, de Vós me valho, e, gemendo sob o peso dos meus pecados, me prostro aos Vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai-Vos de as ouvir propícia e de me alcançar o que Vos rogo. Amém.
No início do século XV na Itália, na época de São Bernardino de Sena (1380-1444), surge entre os franciscanos uma devoção, que recorda esses episódios felizes. É a chamada “Coroa Franciscana” ou as “Sete Alegrias da Santíssima Virgem Maria”. Em cada uma das ” Sete Alegrias” roga-se à Maria que se alegre, porque Deus a favoreceu de várias maneiras.
A coroa fransciscana, o grande historiador franciscano, Pe. Luke Wadding, definiu como origem da devoção às alegrias de Maria e da coroa franciscana, o ano de 1422. Conta o renomado historiador, que, no referido ano, entrou na ordem um jovem muito piedoso, e já no noviciado aprendeu o que significa a santa obediência.
O jovem noviço, devotissímo da Santíssima Virgem, enquanto estava na casa paterna, conservava a bela e piedosa devoção de oferecer, a cada manhã, uma coroa de rosas frescas e colocá-las aos pés da imagem de Nossa Senhora. Quando ingressou na ordem, não obteve autorização para cumprir com a sua devoção cotidiana, pois eram muitas às ocupações e os momentos de oração em comum. Sentindo em seu coração uma dor que, de forma alguma, era aliviada, pensou em deixar a ordem e já decidido, porém com os olhos cheios de lágrimas, dirigiu-se à capela e aos pés da Santíssima Virgem expôs sua dor e seu imenso desejo de se tornar sacerdote.
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Maria comove-se como afeto do jovem noviço e com um sorriso de mãe faz a seguinte revelação: – Não te entristeças, vou ensinar-te a confeccionar um coroa de flores que não murcham e que podes oferecer-me em qualquer época do ano, e, assim não terás necessidade de deixar a ordem franciscana e nela te tornares sacerdote! Assim o farás: no princípio professarás o credo de tua fé; em seguida rezarás um Pai-Nosso e três Ave-Marias, e meditarás em seguida as 7 maiores alegrias que tive enquanto estive na terra; e quando fui elevada ao Céu. *Sendo = 1 Pai-Nosso e 10 Ave-Marias, x 7 e em cada intervalo reza-se, além do Pai-Nosso, a Glória ao Pai e a meditação da ref. alegria.
Começou o noviço a rezar todos os dias a coroa ensinada por Nossa Senhora e o fazia com devoção e piedade. O mestre dos noviços, em visita as celas dos jovens, percebeu algo diferente na cela de nosso jovem. Eis o que ele viu: – Vi um anjo que enfiava em fios de ouro, lindas rosas de prata, de dez em dez, e nos intervalos eram colocados lírios de ouro. Depois de fechada a coroa, o anjo, com grande alegria, colocou-a na cabeça do jovem noviço, e a visão desapareceu. O mestre, em estado de júbilo, chamou o jovem e quis saber o que representava aquela visão, e o noviço prontamente explicou como aprendera a rezar a coroa das alegrias de Nossa Senhora. Estava tão maravilhado o mestre que contou a todos os irmãos e em pouco tempo difundiu-se a devoção por toda a ordem Franciscana e para o mundo. Muitas indulgências são concedidas a todos os que com devoção recitarem a Coroa Franciscana.
Existe um colar de contas apropriado para a devoção. Ele é composto de 76 contas fixadas em um círculo, que está conectado a uma medalha, e mais um prolongamento com cinco contas que termina com um crucifixo e uma medalha de São Francisco de Assis. O círculo contém sete dezenas de contas que representam as “Ave Maria.” Uma conta do “Pai Nosso” separa cada dezena com uma única exceção: a conta do “Pai Nosso” para a Primeira Alegria, que se encontra no prolongamento, junto à medalha conectora.
O colar da Coroa Franciscana facilita a contagem na hora das orações, mas não é indispensável, podendo-se realiza-la usando qualquer outra forma de contagem.O Modo de se fazer as orações é o seguinte: reza-se um “Pai Nosso” e dez “Ave Maria” por cada uma das Sete Alegrias. Nas orações finais, mais duas “Ave Maria”, para totalizar 72; Para terminar mais um “Pai Nosso” e uma “Ave Maria”, pelas intenções do Papa. O número “72” tem um significado especial. Faz referência à tradição pela qual Nossa Senhora teria vivido 72 anos aqui na Terra.
Muito já se falou e se falará ainda de Maria Santíssima. Seu Amor incondicional a Deus e à sua Obra, fez dela um exemplo a ser seguido por homens e mulheres de todas as gerações. O saudoso Papa João Paulo II escolheu para Lema de seu Pontificado, “Totus Tuus Maria”. Tendo se consagrado à Ela, o Papa viveu mergulhado em Ação de Graças à sua Senhora.
A Virgem Maria é a amiga mais querida, mais íntima, mais amorosa que podemos pensar em ter. Se o próprio Deus a escolheu para ser mãe de seu filho, imagine os tesouros espirituais que podemos alcançar, ao meditarmos em Suas Alegrias. No Brasil a devoção à Nossa Senhora das alegrias e da Coroa Franciscana chegou ao Brasil com Frei Pedro Palácios, um espanhol de Medina do Rio Seco, que veio para Espírito Santo, em outubro de 1558 e trouxe consigo o painel de Nossa Senhora das Alegrias.
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