Desde quando os católicos rezam pelas almas do purgatório? Essa realidade é uma mera invenção da Idade Média ou faz parte da fé recebida dos apóstolos? Assista a este vídeo e descubra, além disso, por que os protestantes não acreditam no purgatório.
O purgatório é uma invenção da Idade Média? Infelizmente, muitos pregadores católicos e professores de teologia têm repetido essa afirmação absurda, ignorando que o purgatório é um dogma – estabelecido pelos Concílios Ecumênicos de Florença e de Trento – e que, portanto, está enraizado na própria fé dos apóstolos. Se é verdade que a existência do purgatório não está explicitamente consignada na Bíblia, é preciso recordar que esta não é a única fonte de fé da Igreja. Não é necessário, portanto, que todos os dogmas estejam claramente nas Escrituras, mas sim na fé apostólica, que é o fundamento da própria Bíblia.
De fato, de muito cedo vem o costume de rezar pelos falecidos. Atesta-o o Segundo Livro dos Macabeus, que indica como os judeus piedosamente suplicavam por seus entes queridos [2]. Atestam-no as catacumbas dos primeiros cristãos, cheias de inscrições com orações pelas almas dos mortos. Atesta-o, enfim, o testemunho de todos os fiéis, de todos os séculos e de todos os lugares (quod semper, quod ubique, quod ab omnibus). Como afirma Santo Tomás de Aquino, é inútil rezar tanto pelas almas que estão no Céu, tanto pelas que estão no inferno, já que ambas estão em seu destino definitivo. Se a Igreja sempre rezou pelas almas dos mortos, então, é porque sempre creu que, após a morte, nem todas as pessoas salvas estão prontas para contemplar Deus face a face.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Foi Martinho Lutero, no século XVI, quem, não querendo aceitar o purgatório, chegou a rejeitar os próprios Livros dos Macabeus do Cânon das Escrituras. É que o purgatório não cabe na religião protestante, cuja doutrina não aceita a santidade humana. Para eles, todos os homens são profundamente pecadores e irão entrar no Céu ainda profundamente pecadores, com Deus olhando tão somente para a sua fé. Com isso, o protestantismo “sacramentou” teologicamente a dificuldade piscológica de Lutero, um homem que, atormentado por seus escrúpulos, não conseguia viver a santidade.
Na Igreja Católica, porém, existem numerosos exemplos de santos que, mesmo convertidos e livres dos pecados mortais, continuavam a fazer penitência, pois sabiam que precisavam purificar-se dos “resquícios” dos pecados cometidos (reliquie peccati) que ainda ficavam em sua alma. Para detectar isso, basta olhar para dentro de si mesmo e perceber que aí existe uma desordem. O que a Igreja diz – e que é bastante lógico – é que essa desordem não pode entrar no Céu.
O fato de a reflexão teológica a respeito do purgatório se ter desenvolvido plenamente na Idade Média não quer dizer que o purgatório foi inventado nessa época. Se a palavra própria para designar o estado de purificação das almas depois da morte só veio em tempos medievais, isso não significa que só na Idade Média os cristãos começaram a crer nessa realidade. Assim como nós já existíamos, antes mesmos de os nossos pais nos darem um nome.
Fonte: padrepauloticardo.org
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
[ad_2]
Fonte(Templários de Maria) Estamos reproduzindo um artigo do site Templários de Maria.
A opinião do post não é necessariamente a opinião do nosso blog!
Em um recente pronunciamento, o Santo Padre dirigiu suas palavras aos religiosos das congregações Scalabriniana e Redentorista. Ele enfatizou que estes membros, escolhidos e consagrados
O Bispo James Conley, da Diocese de Lincoln, Nebraska, manifestou esta semana forte condenação a uma performance artística intitulada “Missa Drag”, realizada por um aluno
Um texto recente explora a importância de desenvolver uma compreensão profunda sobre nossos sentimentos e a essência do amor. Inspirado em reflexões de um notável
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. O consentimento para essas tecnologias nos permitirá processar dados como comportamento de navegação ou IDs exclusivos neste site. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.
Funcional
Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos.O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.