Homilia Diária | Memória de Santo Anselmo de Cantuária, Bispo e Doutor

Homilia Diária | Memória de Santo Anselmo de Cantuária, Bispo e Doutor



A vida de Santo Anselmo, como a de todos os santos, tem sempre muito a nos ensinar. Ele foi monge exemplar, teólogo penetrante, abade responsável e bispo dedicado. Mas foi também um exemplo — particularmente atual — de como as autoridades eclesiásticas devem estar dispostas a suportar o exílio e a perseguição para não se dobrarem às intromissões do poder civil em assuntos espirituais. Não, o católico não é um desobediente nem um rebelde, mas tampouco pode se esquecer do que disse Cristo: “Dai a César o que de César e a Deus o que é de Deus”.

Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 21 de abril, e peçamos a Deus que ilustre a Igreja com o exemplo de Santo Anselmo e nos dê, por sua intercessão, o mesmo zelo que ele teve pelas almas e os direitos do Evangelho.
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40 comentários em “Homilia Diária | Memória de Santo Anselmo de Cantuária, Bispo e Doutor”

  1. Meu Deus que tristeza! Santo Anselmo de Cantuária não podia se dedicar a Deus devido ao pai! Sempre conseguiu com a ajuda de Deus dedicar a sua Vida a Deus! Aleluia! Anselmo da Cantuária era um Santo! Aleluia! O Rei com os pés na cova e com medo de ir para o inferno decidiu nomear o Santo Anselmo. É verdade! Quando alguém está à beira da morte pode ser a sua salvação, pois tem de limpar a sua vida antes de partir para o além. Santo Anselmo queria seguir Deus e dedicar a sua vida ao Altíssimo, mas não queria Títulos da Igreja. A Igreja tem de ter a sua liberdade, pois não pode ser escrava do poder político! Os Cristãos têm de obedecer primeiro a Deus! Santo Anselmo foi um Grande Bispo da Igreja! Aleluia! Muito obrigado, Padre Paulo Ricardo pela Santa Homilia! Nosso Jesus, Nossa Senhora, São José e Padre Pio Abençoem o Grande Filho de Deus, Padre Paulo Ricardo e seus ente-queridos. Aleluia! Amém! 🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏💞💞💞💞💞💞

  2. Testemunho simples mas que me impressionou. Indo para o supermercado pedi perdão a Deus pelos meus pecados, por medo de ir ao Inferno. E com isso pensei que o medo do inferno pode salvar muitas almas. Agora, já mais tarde, vejo isso nessa Homilia do Padre Paulo ele falando então justamente sobre isso! E eu nem sabia do Santo de Hoje ou da Homilia. E antes pedi internamente que Deus me comunicasse algo no dia que dialogasse com o Evangelho.

  3. Sua bênção Padre Paulo Ricardo. Que bela e que lição para todos nós, Igreja, ovelhas, poderes públicos de toda hierarquia, bispos, padres. Que Jesus dê discernimento aos poderes que a nossa fé não demanda dia homens e de Deus. Que tudo isto que estamos vivendo passe, para que possamos viver no caminho de Cristo, sem restrições. Jesus, perdão e misericórdia!🙏🙏🙏

  4. Deus abençoe os nossos pastores para que este momento em que estamos vivendo,possa testemunhar a fé mesmo no Cristo mesmo,sabendo das consequências, e nós sejamos firmes na oração,pela nossa igreja , todos nós amem

  5. Proclamação do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo João (Jo VI, 35-40)

    R: Glória a Vós, Senhor.

    Jesus lhes disse: «Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede. Contudo, eu vos disse que me vistes, mas não credes. Todo aquele que o Pai me dá, virá a mim, e quem vem a mim eu não lançarei fora, porque eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia. Esta é a vontade do meu Pai: quem vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia».

    V: Palavra da Salvação.
    R: Glória a Vós, Senhor.

    «AQUELE QUE VEM A MIM, NÃO TERÁ FOME»

    Fr. Gavan Jennings (Dublin,, Irlanda)

    Hoje, vemos o quanto preocupa a Deus nossa fome e nossa sede. Como poderíamos continuar pensando que Deus é indiferente diante de nossos sofrimentos? Mais ainda, muito frequentemente "recusamos a crer" no amor terno que Deus tem por cada um de nós. Escondendo-se a Si mesmo na Eucaristia, Deus mostra a incrível distância que Ele está disposto a percorrer para saciar nossa sede e nossa fome.

    Mas, de que se trata a nossa "sede" e a nossa "fome"? Definitivamente, são a fome e a sede da "vida eterna". A fome e a sede físicas são somente um pálido reflexo de um profundo desejo que cada homem tem diante da vida divina que somente Cristo pode alcançar-nos. «Esta é a vontade do meu Pai: que todo aquele que veja ao Filho e creiam Nele, tenha vida eterna» (Jo VI, 39). E o que devemos fazer para obter esta vida eterna tão desejada? Algum fato heroico ou sobre-humano? Não! É algo muito mais simples. Por isso, Jesus diz: «Aquele que vier a mim não o expulsarei» (Jo VI, 37). Nós só temos que buscá-lo, ir a Ele.

    Estas palavras de Cristo nos estimulam a aproximar-nos a Ele cada dia na Missa. É a coisa mais simples no mundo: simplesmente, assistir à Missa; rezar e então receber seu Corpo. Quando o fazemos, não somente possuímos esta nova vida, mas que ademais a irradiamos sobre outros. O Papa Francisco, então Cardeal Bergoglio, em uma homilia do Corpus Christi, disse: «Assim como é lindo despois de comungar, pensar nossa vida como uma Missa prolongada na que levamos o fruto da presença do Senhor ao mundo da família, do bairro, do estudo e do trabalho, assim também nos faz bem pensar em nossa vida cotidiana como preparação para a Eucaristia, na que o Senhor toma tudo o que é nosso e o oferece ao Pai».

    DA NECESSIDADE PREMENTE DE DEFENDER A SANTÍSSIMA EUCARISTIA

    Contra o que diz Berengário de Tours (?1000-1088), teólogo do século XI que negou a transubstanciação, cabe a nós, soldados católicos de Nosso Senhor, reforçarmos a importância da Eucaristia enquanto PRESENÇA REAL e VERDADEIRA de Cristo, debaixo das espécies de pão e vinho.

    Também contra o que diz o mesmo Berengário, milagres eucarísticos são evidentes aos olhos dos que se deixaram levar pela incredulidade de São Tomé, tais como o extraordinário milagre de Lanciano ou o milagre de Bolsena, testemunhado por Pedro de Praga no século XIII e que deu origem à Solenidade de Corpus Christi, na quinta-feira após a Oitava de Pentecostes, por decreto do Papa Urbano IV, em 1264. Que os católicos romanos tomem nota de tal e grave obrigação, sob pena de caírem nas mesmas esparrelas dos cismáticos e dos protestantes, que reduzem a Eucaristia a um rito meramente "simbólico" (absurdo herético).

    Por fim, e não menos importante, não caiamos na ilusão de reduzirmos a Santa Missa a um simples banquete, conforme pensam ao sabor do vento os conciliaristas e inimigos viperinos da Santa Madre Igreja. Sigamos o que diz o Sagrado Magistério, muito acima das opiniões de palpiteiros e vlogueiros do nível repugnante de um Yago Martins. A Missa é, para além de uma ceia, a renovação – ou melhor, a presentificação – do sacrifício incruento de Nosso Senhor na Cruz, Sacerdote Eterno segundo ordem de Melquisedeque (Ps CX, 4). Ergo, não levemos de qualquer forma o Sacramento viático para a vida eterna e remédio contra os vícios e paixões desordenadas.

    Ad Jesum, per Mariam,
    Víctor M. Santoianni

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