Homilia Diária | Os trinta anos de Jesus em Nazaré (Segunda-feira da 22.ª Semana do Tempo Comum)

Homilia Diária | Os trinta anos de Jesus em Nazaré (Segunda-feira da 22.ª Semana do Tempo Comum)



Jesus é o Filho de Deus que se fez homem, não só para viver em intensidade uma vida de evangelização, mas também para viver e redimir a vida ordinária, a vida do dia a dia, a fim de que pais e mães, maridos e mulheres, se deem conta de que também eles são chamados à santidade no próprio estado de vida, e para isso contam com a graça do Espírito Santo. Não nos escandalizemos com a normalidade da vida de Deus conosco. O Verbo encarnado viveu em Nazaré para que nós, vivendo nossa própria e peculiar Nazaré, possamos viver com Ele em graça e santidade.

Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 30 de agosto, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho!
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50 comentários em “Homilia Diária | Os trinta anos de Jesus em Nazaré (Segunda-feira da 22.ª Semana do Tempo Comum)”

  1. Louvado e Glorificado seja o Nosso Jesus! Louvada e Glorificada seja Nossa Querida Mãe Divina, Nossa Senhora! Louvado e Glorificado seja o Nosso Pai, São José! Jesus mostrou ao ler a Palavra de Deus, que era um Enviado! Mas, os Judeus não quiseram aceitar Jesus, pois disseram que era filho de José, o Carpinteiro. Com isto os Judeus queriam dizer, que Jesus, Filho de Deus nada significava para eles. Os Judeus rejeitaram Jesus e queriam matá-lo! Jesus com a sua Vida na Terra sempre Glorificou Deus! Nosso Jesus foi o Homem mais Importante que habitou esta Terra! Aleluia! Hosana Aleluia! Eu Te Amo muito Jesus! Nosso Jesus, Nossa Senhora, São José e Santo Padre Pio Abençoe e Proteja o Grande Filho de Deus, Padre Paulo Ricardo! Aleluia! Amém! 🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏🌷🌷🌷💕💕💕💕

  2. Sempre me perguntava. O que Jesus fazia durante 30anos antes de iniciar definitivamente sua missão. Hoje tenho a resposta mais simples do que imaginava. Vivia como nós. Tinha as mesmas emoções, problemas, dificuldades entre tantas lutas. Temos a impressão que Jesus Cristo teve vida fácil. Obrigado padre, pela simplicidade da sua homilia, mas clara e verdadeira.

  3. Padre Paulo gostaria de compartilhar uma iluminação no meu entendimento.
    Jesus Cristo foi, é e sempre será um ser humano ressuscitado. Ele é a segunda pessoa da Santíssima Trindade então já existia mesmo antes de se fazer " homem " já tinha um corpo ressuscitado. Então Ele já era um homem ressuscitado mesmo antes de ressuscitar. Por isso somos a sua imagem e semelhança. Só será possível de ver um rosto divino e esse rosto é o de Jesus. Porque Deus é visto em qualquer criatura que tenha vida.

  4. Proclamação do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Lucas (Lc IV, 16-30)

    R: Glória a Vós, Senhor.

    Naquele tempo, Jesus foi a Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, no dia de sábado, foi à sinagoga e levantou-se para fazer a leitura. Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, encontrou o lugar onde está escrito: «O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me consagrou com a unção, para anunciar a Boa Nova aos pobres: enviou-me para proclamar a libertação aos presos e, aos cegos, a recuperação da vista; para dar liberdade aos oprimidos e proclamar um ano de graça da parte do Senhor».

    Depois, fechou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-se. Os olhos de todos, na sinagoga, estavam fixos nele. Então, começou a dizer-lhes: «Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir». Todos testemunhavam a favor dele, maravilhados com as palavras cheias de graça que saíam de sua boca. E perguntavam: «Não é este o filho de José?». Ele, porém, dizia: «Sem dúvida, me citareis o provérbio: ‘Médico, cura-te a ti mesmo’. Tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum, faze também aqui, na tua terra». E acrescentou: «Em verdade, vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua própria terra. Ora, a verdade é esta que vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e uma grande fome atingiu toda a região, havia muitas viúvas em Israel. No entanto, a nenhuma delas foi enviado o profeta Elias, senão a uma viúva em Sarepta, na Sidônia. E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel, mas nenhum deles foi curado, senão Naamã, o sírio».

    Ao ouvirem estas palavras, na sinagoga, todos ficaram furiosos. Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no para o alto do morro sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de empurrá-lo para o precipício. Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.

    V: Palavra da Salvação.
    R: Glória a Vós, Senhor.

    «HOJE SE CUMPRIU ESTA PASSAGEM DA ESCRITURA»

    Rev. D. David Amado Fernández (Barcelona, Espanha)

    Nesta segunda-feira da XIV semana depois de Pentecostes, «se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir» (Lc IV, 21). Com essas palavras, Jesus comenta, na sinagoga de Nazaré, um texto do profeta Isaías: «O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me consagrou com a unção» (Lc IV, 18). Estas palavras têm um sentido que ultrapassa o momento histórico concreto em que foram pronunciadas. O Espírito Santo habita em plenitude em Jesus Cristo, e é Ele quem o envia aos crentes.

    Mas, além disso, todas as palavras do Evangelho possuem uma atualidade eterna. São eternas porque foram pronunciadas pelo Eterno e, são atuais porque Deus faz com que se cumpram em todos os tempos. Quando escutamos a Palavra de Deus, temos que recebê-la não como um discurso humano, mas sim como uma Palavra que tem, sobre nós, poder de transformação. Deus não fala aos nossos ouvidos, mas ao nosso coração. Tudo o que diz está profundamente cheio de sentido e de amor. A Palavra de Deus é uma fonte inextinguível de vida: «É mais o que perdemos do que o que captamos, tal como ocorre com os sedentos que bebem de uma fonte» (Santo Efrém). Suas palavras saem do coração de Deus. E, desse coração, do seio da Trindade, veio Jesus — a Palavra do Pai — aos homens.

    Por isso, cada dia, quando escutamos o Evangelho, temos que poder dizer como Maria: «Faça-se em mim segundo a tua palavra» (Lc I, 38); e Deus nos responderá: «Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir». Mas para que a Palavra seja eficaz em nós devemos nos desprender de todo o preconceito. Os contemporâneos de Jesus não o compreenderam, porque o viam somente com olhos humanos: «Não é este o filho de José?» (Lc IV, 22). Enxergavam a humanidade de Cristo, mas não se deram conta de sua divindade. Sempre que escutamos a Palavra de Deus, mais a frente do estilo literário, da beleza das expressões ou da singularidade da situação, temos que saber que é Deus quem nos fala.

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