Homilia Diária | Somos estrangeiros neste mundo (Segunda-feira da 13.ª Semana do Tempo Comum)

Homilia Diária | Somos estrangeiros neste mundo (Segunda-feira da 13.ª Semana do Tempo Comum)



No Evangelho de hoje, Jesus expõe a necessidade de pagar o preço da vocação cristã. O Senhor acabou há pouco o belíssimo Sermão da Montanha. Em seguida, realizou dois milagres de cura. Agora, vendo esses sinais, as pessoas começam a aproximar-se dele. Hoje, vem um mestre da Lei que lhe diz: “Eu te seguirei aonde quer que tu vás”, e Jesus lhe responde uma coisa insólita: “As raposas têm suas tocas, as aves do céu têm seus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”, como se dissesse: “Tu me queres seguir. É um desejo santo, mas saibas de uma coisa: quem me quiser seguir será estrangeiro neste mundo”. É o preço da vocação, é o preço de ter verdadeira fé.

Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 28 de junho, e meditemos juntos mais uma página do santo Evangelho!

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46 comentários em “Homilia Diária | Somos estrangeiros neste mundo (Segunda-feira da 13.ª Semana do Tempo Comum)”

  1. Nosso Jesus não tinha onde reclinar a cabeça neste mundo. Pois o Reino de Jesus não era deste mundo e sabia que tinha de partir depois do seu Ministério cá na terra. Todos nós estamos de passagem por este mundo. Mas, as pessoas têm na mente que pertencem à terra. E tudo cá na terra tem fim, nada é Eterno! Os verdadeiros Cristãos são estrangeiros neste mundo, pois sabem que estão de passagem e não acumulam bens cá na terra. Os verdadeiros Cristãos trabalham para fazer a vontade de Deus e sacrificam-se para alcançar o Céu. Padre Paulo Ricardo tem muita razão os verdadeiros Cristãos são peregrinos e estrangeiros. Nosso Jesus, Nossa Senhora, São José e Padre Pio Abençoem e Protejam o Filho de Deus, Padre Paulo Ricardo e seus ente-queridos. Aleluia! Amém! 🙏🙏🙏🙏🙏🙏💕💕💕💕💕💕💕💕

  2. Necessidade de pagar o preço pela nossa vocação. Quem quiser me seguir descobrirá a verdade que somos estrangeiro neste mundo. Não somos deste mundo, por isso precisamos começar o processo de desapego por causa do amor de Cristo. Não vou perder, mas vou passar me relacionar com as pessoas e coisas no amor de Cristo. A palavra de Deus crida, acolhida no coração, realiza o que ela diz. O cristão não é melhor que ninguém, mas sim diferente. Por isso antes as tendas, e agora as paróquias, pois a nossa pátria é o céu.

  3. Padre Paulo (e equipe)… muito obrigado, de coração. Como me impressionam e alegram, cada palavra de sua homilia. Toca-me na alma a previsão e clareza, a Verdade anunciada. O equilíbrio preciso, nem para direita nem para esquerda. A senda reta. Olhe, sou lhe muito grato. Peço a Deus que lhe abençoe grandemente com tudo que o senhor precisa para ser o Santo que Ele espera e luzeiro para muitos (como já o é). Quero um dia ter a honra de vê-lo e se puder confessar-me com o senhor. Quase conheci Padre Léo – CN, mas quase. Também o admirava muito e ainda enchem meu coração, suas pregações e entusiasmo. Enfim, meu muito obrigado.

  4. Na mosca Padre Paulo,
    Mais um grande obstáculo depois da conversão é o tal do respeito humano,
    Porque as pessoas não estão acostumadas com o homem/mulher novo (a),
    A conversão é maravilhosa,a realidade das coisas são fantásticas,
    Os exemplos do Sr sobre as raposas e as aves foram muito bem colocados,
    As vezes ficamos perdidos,se evangelizamos ou nos calamos,porque queremos que todas as pessoas sintam ou que sentimos,apesar de todo sofrimento,porque não é fácil conviver com as pessoas que não são convertidas,
    Porque para elas,não temos moral,devido a conversão súbita,crescemos na fé e na oração,e que seja feita a vontade de Deus.

  5. Sua benção Padre. Se desapegar das coisas deste mundo, e amar de uma forma diferente, aprendendo a amar com Cristo, por Cristo, em Cristo. Uma vez que você acolheu a mensagem de N. Senhor, você está ferido de uma ferida que só Deus pode sanar, apaziguar e no céu. Não fiquem na ilusão do mundo. Que Deus te abençoe sempre Padre Paulo Ricardo ✝️🙏.

  6. Proclamação do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Mateus (Mt VIII, 18-22)

    R: Glória a Vós, Senhor.

    Vendo uma grande multidão ao seu redor, Jesus deu ordem de passar para a outra margem do lago. Nisso, um escriba aproximou-se e disse: «Mestre, eu te seguirei aonde fores». Jesus lhe respondeu: «As raposas têm tocas e os pássaros do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça». Um outro dos discípulos disse a Jesus: «Senhor, permite-me que primeiro eu vá enterrar meu pai». Mas Jesus lhe respondeu: «Segue-me, e deixa que os mortos enterrem os seus mortos».

    V: Palavra da Salvação.
    R: Glória a Vós, Senhor.

    «SEGUE-ME»

    Rev. D. Jordi Pascual Bancells (Salt, Girona, Espanha)

    [Nesta segunda-feira] o Evangelho apresenta-nos — através de dois personagens — uma qualidade do bom discípulo de Jesus: o desprendimento dos bens materiais. Mas antes, o texto de São Mateus dá-nos um detalhe que não posso passar por alto: «Vendo uma grande multidão ao seu redor…» (Mt VIII, 18). As multidões se reúnem perto do Senhor para escutar a sua palavra, ser curados das suas doenças materiais e espirituais; buscam a salvação e um alento de Vida eterna no meio dos vaivens deste mundo.

    Como então, algo parecido passa no nosso mundo de hoje em dia: todos — mais ou menos conscientemente — temos necessidade de Deus, de saciar o coração dos bens verdadeiros, como são o conhecimento e o amor de Jesus e uma vida de amizade com Ele. Se não, caímos na armadilha que quer encher o nosso coração de outros “deuses” que não podem dar sentido a nossa vida: o celular, Internet, as viagens, o trabalho sem medida para ganhar mais e mais dinheiro, o automóvel que seja melhor que o do vizinho, o ginásio para conseguir o corpo mais esbelto do país… É o que passa a muitos atualmente.

    «O Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça (…). Segue-me» (Mt VIII, 22), é o que nos diz o Evangelho de hoje. São Gregório Magno recorda-nos: «Tenhamos as coisas temporais para o uso, as eternas no desejo; sirvamo-nos das coisas da terra para o caminho, e desejemos as eternas para o fim da jornada». É um bom critério para examinar o nosso seguimento de Jesus.

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