Arcebispo de Los Angeles critica deportações em massa e pede análise individual
O arcebispo de Los Angeles, Dom José Gómez, expressou forte crítica aos esforços de deportação em larga escala promovidos pela atual administração dos Estados Unidos.
O arcebispo de Los Angeles, Dom José Gómez, expressou forte crítica aos esforços de deportação em larga escala promovidos pela atual administração dos Estados Unidos. Em um artigo de opinião, o líder católico clamou para que o governo federal adote uma abordagem de caso a caso ao lidar com imigrantes que residem no país sem autorização legal.
Dom Gómez, que ele próprio é um imigrante naturalizado, argumentou que a nação necessita de uma “nova conversa nacional sobre imigração”, pautada no realismo e na distinção entre as diferentes situações dos indocumentados.
Ele manifestou estar “profundamente perturbado” por relatos de agentes federais detendo pessoas em público, aparentemente sem mandados, o que estaria “causando pânico” nas comunidades locais e paróquias. O arcebispo descreveu um cenário onde o medo leva famílias a ficarem em casa, esvaziando espaços públicos.
Embora reconheça a falha da administração anterior em garantir a segurança das fronteiras, Dom Gómez criticou a atual gestão por não apresentar uma política de imigração abrangente, focando apenas na meta de deportar milhares diariamente. Para ele, uma “grande nação” deve dedicar tempo e cuidado para “julgar cada caso conforme seus méritos”.
Ele salientou que a deportação de terroristas e criminosos violentos é justificável e que a segurança na fronteira pode ser reforçada. No entanto, defendeu a reforma do sistema de imigração legal, a garantia de asilo para refugiados genuínos e a criação de um meio para que residentes de longa data sem documentos possam obter status legal.
Dom Gómez destacou que a maioria dos imigrantes sem documentos são “bons vizinhos, trabalhadores, pessoas de fé”, que contribuem significativamente para a economia e estão integrados em suas comunidades.
A manifestação do arcebispo acontece em meio a protestos em Los Angeles, provocados por batidas de fiscalização imigratória que resultaram na detenção de dezenas de pessoas em junho.
Um ponto de vista diferente foi apresentado por Andrew Arthur, ex-juiz de imigração e membro do Center for Immigration Studies (CIS), que contestou a caracterização do arcebispo. Arthur afirmou que as operações em Los Angeles visaram “negócios que exploram trabalhadores” e “indivíduos com histórico criminal”, argumentando que o número de prisões foi baixo comparado à população total de indocumentados na cidade.
Ele sugeriu que muitos relatos sobre as batidas são “exagerados” ou “errôneos”, e que a própria declaração do arcebispo pode “alimentar o pânico” que ele critica.
Dados oficiais indicam que, desde o início da atual gestão, mais de 100 mil imigrantes sem status legal foram deportados. Estima-se que existam cerca de 15 milhões de indocumentados nos EUA.
O arcebispo de Los Angeles, Dom José Gómez, expressou forte crítica aos esforços de deportação em larga escala promovidos pela atual administração dos Estados Unidos.
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