Evangelho e palavra do dia 08 outubro 2025

Bíblia aberta sendo iluminada por uma luz dourada
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07/out/2025

Evangelho e palavra do dia 08 outubro 2025


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Leitura da Profecia de Jonas 

4,1-11

Este desfecho causou em Jonas
profunda mágoa e irritação;

orou então ao Senhor, dizendo:
"Peço-te me ouças, Senhor:
não era isto que eu receava,
quando ainda estava em minha terra?
Por isso, antecipei-me, fugindo para Társis.
Sabia que és um Deus benigno e misericordioso,
paciente e cheio de bondade,
e que facilmente perdoas a punição.

E agora, Senhor, peço que me tires a minha vida,
para mim é melhor morrer do que viver".

Disse o Senhor:
"Achas que tens boas razões para irar-te?"

Jonas saiu da cidade 

e estabeleceu-se na parte oriental
e ali fez para si uma cabana,
onde repousava à sombra,
a ver o que ia acontecer à cidade.

O Senhor Deus fez nascer uma hera,
que cresceu sobre a cabana,
para dar sombra à cabeça de Jonas
e abrandar seu aborrecimento.
E Jonas alegrou-se grandemente por causa da hera.

Mas, ao raiar do dia seguinte,
Deus determinou que um verme atacasse a hera,
e ela secou.

Quando o sol se levantou,
mandou Deus do oriente um vento quente;
e o sol bateu forte sobre a cabeça de Jonas,
que se sentiu desfalecer;
teve vontade de morrer, e disse:
"Para mim é melhor morrer do que viver".

Disse Deus a Jonas:
"Achas que tens boas razões
para irar-te por esta hera?"
"Sim", respondeu ele,
"tenho razão até para morrer de raiva".

O Senhor replicou-lhe:
"Tu sofres por causa desta planta,
que não te custou trabalho 

e não fizeste crescer,
que nasceu numa noite e na outra morreu.

E eu não haveria de salvar 

esta grande cidade de Nínive,
em que vivem cento e vinte mil seres humanos,
que não sabem distinguir a mão direita da esquerda,
e um grande número de animais?"

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

11,1-4

Um dia, Jesus estava rezando num certo lugar.
Quando terminou, 

um de seus discípulos pediu-lhe:
"Senhor, ensina-nos a rezar,
como também João ensinou a seus discípulos".

Jesus respondeu: 

"Quando rezardes, dizei:
'Pai, santificado seja o teu nome.
Venha o teu Reino.

Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos,

e perdoa-nos os nossos pecados,
pois nós também perdoamos 

a todos os nossos devedores;
e não nos deixes cair em tentação'".

Comentário

O Evangelho [...] apresenta-nos Jesus recolhido em oração, um pouco retirado dos seus discípulos. Quando terminou, um deles disse-lhe: "Senhor, ensina-nos a orar" (Lc 11, 1). Jesus não fez objeções, não falou de fórmulas estranhas nem esotéricas, mas com muita simplicidade disse: "Quando orardes, dizei: Pai", e ensinou-lhes o Pai-Nosso (cf. Lc 11, 2-4), tirando-a da sua própria oração, com a qual se dirigia a Deus, seu Pai.

Estamos diante das primeiras palavras da Sagrada Escritura que aprendemos desde crianças. Elas imprimem-se na memória, plasmando a nossa vida, acompanham-nos até ao último respiro. Elas revelam que "não somos já de modo completo filhos de Deus, que no-lo devemos tornar e sê-lo cada vez mais mediante a nossa comunhão sempre mais profunda com Jesus. Ser filho torna-se o equivalente a seguir Cristo".

Esta oração acolhe e expressa também as necessidades humanas materiais e espirituais: "Dai-nos em cada dia o pão da nossa subsistência; perdoai-nos os nossos pecados" (Lc 11, 3-4).

E precisamente por causa das necessidades e das dificuldades de cada dia, Jesus exorta com vigor: "Digo-vos, pois: Pedi e dar-se-vos-á; quem procura encontra e ao que bate, abrir-se-á" (Lc 11, 9-10). Não é um pedir para satisfazer as próprias vontades, quanto ao contrário para manter viva a amizade com Deus, o qual – diz sempre o Evangelho – "dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem" (Lc 11, 13).

Todas as vezes que recitamos o Pai-Nosso, a nossa voz entrelaça-se com a da Igreja, porque quem reza nunca está sozinho. (Papa Bento XVI, Angelus de 25 de julho de 2010)

 

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